Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2451

“Você é surda? Se explique! Por que você quer ficar com o Lucas? Por que quer tirá-lo de mim?” Gabriela começou a chorar enquanto falava.

Não há um motivo especial. É apenas por amor. Além disso, Lucas e eu estamos juntos consensualmente. Não o forcei a ficar comigo.

Com o temperamento dela, Juliana não via sentido em continuar a conversa. Por isso, decidiu não prolongar o assunto e deixá-la sozinha. “Gabriela, você deveria descansar. Vou embora agora.” Após dizer isso, ela se virou para sair.

As mulheres são as criaturas mais aterrorizantes do mundo; elas permitem que a emoção supere a lógica.

Ao vê-la saindo, Gabriela saltou da cama e segurou o braço de Juliana com uma força descomunal, não permitindo que ela fosse embora. “Não vá! Pare aí mesmo! Você ainda me deve uma explicação!”

Por que ela ficou assim depois de levar uma pancada na cabeça? A mulher pensou consigo mesma enquanto a observava curiosamente.

Sem outra escolha, ela falou diretamente: “Gabriela, o que exatamente você quer? Já expliquei tudo para você. Lucas e eu estamos verdadeiramente apaixonados um pelo outro. E você é apenas uma amiga para ele.”

Quantas vezes preciso dizer isso antes que ela finalmente entenda? O amor não pode ser forçado. Tudo agora está decidido. Qual é o sentido de insistir em algo que não pode ser desfeito? Ela não pode simplesmente viver uma vida tranquila com todos?

Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Gabriela gritou: “Juliana, eu sempre te tratei como uma irmã. Por que você está fazendo isso comigo?”

Que piada! Ela não tem medo que o karma a alcance quando diz isso? Me tratar como uma irmã? Ela tentou me matar e me prejudicar inúmeras vezes. É assim que se trata uma irmã? Que ridículo.

“Certo, eu entendi. Ainda tenho outras coisas para fazer, então preciso ir. Descanse bem aqui. Suas empregadas virão cuidar de você em breve.” Virando as costas para ela, Juliana revirou os olhos em desdém e caminhou até a porta.

Essa vadi*! Gabriela apertou os punhos com força enquanto seu olhar se tornava frio.

“Juliana!”, ela gritou, pegando um vaso da mesa de cabeceira e atirando na cabeça de Juliana.

Essa é minha vingança! Gabriela fulminou a mulher deitada no chão, com os olhos cheios de ódio.

Olho por olho! Ela é implacável! Juliana se levantou cambaleando e sacudiu a roupa. Sentindo-se tonta, esfregou as têmporas na tentativa de clarear a mente. No entanto, de repente, sentiu um líquido quente escorrendo pela parte de trás de sua cabeça.

Estou sangrando? Preocupada, tocou a área dolorida onde o vaso a atingiu e inevitavelmente viu sangue.

A enfermeira então a levou para a sala de tratamento e tratou seu ferimento. “O que aconteceu? Sua cabeça está sangrando. Felizmente, isso é um hospital. Caso contrário, você poderia desenvolver complicações se a ferida não fosse tratada prontamente.”

“Obrigada”, Juliana disse em voz baixa.

Enfrentando a enfermeira, ela não sabia o que dizer além de “obrigada.” Eu realmente preciso dizer que Gabriela a atingiu com um vaso? Ah, tanto faz. Vou deixar pra lá.

Após alguns minutos, a enfermeira guardou seus equipamentos e sorriu. “Pronto, você terminou. Tenha cuidado, não machuque a cabeça novamente. Não se preocupe, você estará bem em alguns dias.”

“Enfermeira, quando posso tirar isso?” Juliana perguntou, apontando para o curativo em sua cabeça.

“Haha. Você definitivamente não pode remover agora. Precisa ficar aí por cerca de uma semana. Por enquanto, não faça nenhum exercício vigoroso e descanse bem.” A enfermeira lhe deu um sorriso e se afastou.