Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 553

Felipe estava sozinho, fervendo de raiva incontida enquanto chutava um banquinho próximo e o enviava voando.

Heitor sorriu ao ouvir o estrondo alto atrás dele.

Após o incidente, ninguém tinha mais ânimo para continuar se divertindo. Assim, o cruzeiro voltou antes do previsto.

Mais tarde, Vivian estava de volta à família Moreira com Lucas, mas Benedito não estava em lugar algum. Ela descobriu então, por uma das empregadas, que ele tinha ido buscá-los, então ela rapidamente ligou para ele, pensando que tinham se perdido no caminho de volta.

“Vivian, onde você está agora?” Benedito soou preocupado ao telefone.

“Já estou em casa, Ben. Volte.”

“Você está em casa!” Benedito ficou extasiado por um momento antes de retomar seu tom preocupado. “Você e o Lucas estão bem?”

“Estamos bem”, respondeu Vivian. Ela ficou surpresa que Benedito já soubesse o que aconteceu.

“Tudo bem, é o que importa. Vou voltar agora. Espere por mim.” Benedito encerrou a ligação e imediatamente virou o carro em direção a casa.

Em menos de dez minutos, ele estava de volta à casa.

“Tio Benedito!” Lucas sorriu e mergulhou em cima de Benedito assim que o viu. No entanto, Benedito não retribuiu o sorriso da criança. Havia apenas preocupação em seu rosto. Ele continuou a examinar Lucas de perto, perguntando repetidamente se a criança estava machucada ou se sentia desconfortável de alguma forma.

“Ben, eu já disse, estamos bem. Pare de se preocupar”, Vivian assegurou seu irmão mais uma vez.

Foi então que Benedito finalmente desfez o olhar de preocupação e expressou seu alívio. Ver aquilo fez Vivian se sentir horrível por sempre fazer seu irmão se preocupar com ela ao longo dos anos.

Depois de passar alguns dias em casa, Lucas havia esquecido o susto que passou. Ele voltou a ser a criança fofa e animada que sempre foi. Com isso, Vivian finalmente pôde relaxar, pois tinha medo de que Lucas pudesse ficar traumatizado com a experiência horrível.

Na verdade, ela não ousou voltar desde que Felipe e Evelyn estavam aqui. Ela estava perturbada com a ideia de vê-los novamente, preocupada que as antigas feridas pudessem se abrir novamente. A dor era insuportável demais para ela experimentar pela segunda vez.

Em frente à porta do quarto de Raquel, Vivian estava em dilema se deveria entrar, pois parte dela tinha medo de abrir a porta.

O hospital, o quarto, a paisagem familiar e os momentos felizes que Vivian compartilhou com Raquel. Ela podia se lembrar de tudo como se fosse ontem. No entanto, haviam se passado cinco anos desde a última vez que se viram, então Vivian sentia uma sensação estranha ao estar ali.

Eventualmente, ela decidiu bater na porta e não entrar como costumava fazer.

“Entre. A porta não está trancada”, disse uma voz cansada, porém amigável.

Ao ouvir isso, Vivian instantaneamente começou a chorar, sentindo o nariz entupido junto com a garganta. Até mesmo seu coração doía.