Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 563

Pela quantidade de amigas que possuía, Heitor sempre foi invejado por outros caras. Entretanto, quando testemunhou Vivian no cruzeiro, finalmente soube como era sentir ciúmes. É isso mesmo. Ele tinha inveja de Felipe por ter uma mulher disposta a morrer por ele.

“O problema é que você está desperdiçando meu tempo. Tenho muito problema para resolver, então não estou disposta a jogar seus joguinhos”, respondeu Vivian, sem saber o que se passava na cabeça dele.

Heitor sentiu o coração se despedaçar ouvindo-a. Então é assim que é ter um coração partido? Sou uma perda de tempo para ela...

Ele respirou fundo e desculpou-se, sincero: “Vivian, desculpe-me por ter ajudado Evelyn a infernizar você. Por favor, me perdoe.”

“Como assim?”, perguntou ela, gélida, ao notar a sinceridade naquele pedido de desculpas.

“Não farei novamente. Podemos nos tornar ao menos... amigos?” Heitor fitava-a, nervoso e ansioso. Será que ela vai me perdoar?

Vivian ruminou o pedido de desculpas. Não sabia se havia de fato sinceridade ou ainda fazia parte dos joguetes. E se esse também for um dos novos truques de Evelyn?

“Tudo bem.”, disse ela, afinal. Talvez tenha se comovido com a súbita sinceridade de Heitor. Ou talvez tenha escolhido confiar na bondade humana.

Entretanto, ela não baixou totalmente a guarda. Sua confiança na bondade humana era limitada.

Felipe, por sua vez, lidava com a montanha de papelada no escritório, porém a mente confusa não conseguia focar no trabalho. Vivian e Heitor saindo lado a lado permanecia vívido na memória.

Desistindo de ser produtivo, ele fechou os olhos reclinou-se na cadeira para tentar espairecer.

Eles dividiram a mesma mesa e Heitor limpou os lábios dela. Havia algum segredo ali que eu não tinha conhecimento. Além disso, Vivian estava fria comigo. Será que eles tinham um caso escondidos?

Não. Preciso saber se eles são mais que amigos. Se estiverem tendo um caso, quão sério é? Preciso saber. Se eu continuar tentando adivinhar, vou enlouquecer.

Toc, toc, toc! Alguém batia à porta.

Sentando-se ereto no assento, Felipe voltou ao trabalho.

“Entre.” Ele parecia calmo como de costume, escondendo dentro de si o homem frágil que sofria com o coração despedaçado.

A porta foi aberta, era Nicholas. Ele entrou, parou no meio do escritório e anunciou: “Sr. Norton, o Sr. Long, do Grupo Fortune, concordou em nos dar mais dois por cento de lucro, mas sob uma condição: o Grupo Finnor cobrirá a garantia dos produtos.”

Nicholas estivera no exterior, a trabalho. Dedicado como era, assim que desceu do avião, foi correndo para empresa informar Felipe da novidade.

“Ótimo. Bom trabalho.” Felipe sorriu de leve. Seu sorriso, então, desvaneceu e ele devolveu a expressão fria ao rosto.