Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 875

“Sua reputação como um homem de sucesso é notável. Estou impressionado”, Chase serviu-se uma taça de vinho e parabenizou Felipe.

Da mesma forma, Felipe serviu-se também e retornou o olhar.

Brindaram e esvaziaram suas respectivas taças.

“Vamos falar de negócios, sr. Navarro.”

Felipe estava impaciente. Tudo em que conseguia pensar era que Vivian estava sozinha em casa. Queria fechar o acordo o mais rápido possível e ir embora.

Se dependesse dele, cortaria a conversa fiada e iria direto ao ponto.

Contudo, o mundo dos negócios infelizmente possuía algumas formalidades, e ele sabia disso. Por isso evitava eventos sociais.

Ele os odiava, eram sempre cheios de gente, e sempre havia mulheres.

Não costumava comparecer porque não queria que Vivian se preocupasse.

“Já que é assim, vamos parar de enrolar”, Chase notou que Felipe não gostava de jogar conversa fora.

Vivian, enquanto isso, preparava uma sopa que havia aprendido. Estava ansiosa para que Felipe chegasse em casa.

A reunião foi breve, mas proveitosa. Ambos já sabiam o que queriam.

Combinaram que assinariam o contrato durante uma coletiva de imprensa em três dias, mas ver todos aqueles anos de trabalho acabarem nas mãos de outra pessoa desapontou Felipe.

Como a situação havia saído de controle, ele não teve opção.

“Por que você ainda não voltou?”, Vivian ligou impaciente.

Até onde sabia, Samuel não um grande contador de histórias. Pelo contrário, sempre o considerou uma pessoa séria.

Por isso sempre se sentiu desconfortável perto dele e incapaz de se expressar livremente.

Samuel sabia, mas deixou estar. O menino algum dia descobriria a verdade e o relacionamento deles, aos poucos, melhoraria.

“Há muito tempo, quando saí de férias, vi duas crianças conversando. Elas pareciam estar discutindo, então me aproximei e tentei descobrir o porquê. Só que elas me ignoraram e continuaram brigando, então fiquei ali ouvindo. Acontece que elas estavam discutindo qual delas deveria cuidar dos pais quando ficassem velhos. A que era contra a ideia disse algumas coisas bem ruins. Mas elas não deixaram de falar o que pensavam só porque eu estava lá. Afinal, era dever de casa.”

Quando terminou, Samuel voltou a olhar para Lucas. O menino estava pensando e tentava entender a moral da história.

Alguns minutos se passaram até que ele pareceu entender alguma coisa. O bisavô estava falando sobre responsabilidade. É responsabilidade do professor passar lição de casa. E quando nos esforçamos para fazer, estamos cumprindo nossa responsabilidade como alunos. Quando somos responsáveis, não vamos perder o foco por causa de ninguém.

A história era como a de seus pais, que estavam concentrados em seu trabalho.