Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 9

“Nós encontramos algumas pistas,” Felipe simplesmente afirmou.

"Isso é ótimo!" Outro sorriso apareceu no rosto de Sérgio. “E cá estava eu, me perguntando como você iria recompensá-la pelo que ela fez. Eu esperava que você se oferecesse a ela, mas acontece que você já se entregou a outra mulher.”

Felipe ignorou completamente a provocação descarada do seu amigo.

Sérgio fez uma careta, visto que ele não conseguia se irritar com o outro homem. Então, seu olhar se dirigiu para a cadeira de rodas de Felipe enquanto seus olhos brilhavam. “Felipe, você já contou a sua esposa sobre suas pernas?”

Felipe, que estava estudando os relatórios do departamento financeiro, parou de mover o mouse.

Alguns segundos depois, ele murmurou: "Não."

Sérgio franziu as sobrancelhas. “Felipe, não é que eu queira ser chato, mas realmente não importa o motivo pelo qual você se casou com ela. Já que vocês são marido e mulher, tem certeza de que ainda quer esconder a verdade dela? Talvez…”

Nesse momento, ele parou por vários segundos, pensando se deveria ou não continuar. Por fim, ele cerrou os dentes e continuou: “Talvez você deva tentar aceitar sua nova esposa. Você não pode viver para sempre nas sombras do passado.”

Sérgio estava muito familiarizado com a personalidade de Felipe. Embora Felipe tenha insistido que a única razão pela qual ele se casou com a mulher foi para lidar com seu avô, não havia como ele realmente aceitar o casamento e viver junto com ela, a menos que ele realmente gostasse dela.

Felipe não falou. Pouco tempo depois, ele terminou de ler os relatórios. Só então ele respondeu com uma voz suave.

“Não consigo esquecê-la.”

Sérgio ficou bastante chocado.

Ele avaliou o rosto de Felipe, percebendo uma calma indiferença nele. Piedade brilhou em seus olhos.

O acidente de carro ocorrido há dez anos foi um pesadelo para todos.

Todos pensaram que Felipe havia perdido a mobilidade das pernas naquele acidente de carro.

Acontece que estavam todos errados.

Naquele acidente, o que Felipe perdeu não foi o movimento das pernas. Mas sim, o seu coração.

...

Quando Vivian voltou para casa depois do trabalho, Maria e Luís entraram na sala com suas malas.

“Maria, Luís, o que vocês...”

“Sra. Norton, nosso filho vai se casar amanhã, então vamos ao casamento dele!” Luís disse com um sorriso encantado.

"Sério? Parabéns! Quantos dias vocês ficarão fora?”

“O casamento será aqui em São Paulo mesmo, então voltaremos amanhã à noite.” Maria sorriu agradavelmente. No entanto, uma expressão preocupada cruzou seu rosto quando ela olhou para Felipe. “No entanto, sem nós em casa, o Sr. Norton não terá ninguém para preparar o café da manhã para ele.”

Vivian ficou sem palavras.

É assim que os ricos vivem? É só um café da manhã! Eles realmente precisam contratar alguém só para cozinhar para eles?

"Está tudo bem." A voz profunda de Felipe interrompeu seus pensamentos. “Vivian, você sabe cozinhar, certo?”

"Oi?" foi sua resposta eloquente. Trocando olhares com aquelas orbes escuras, ela gaguejou, "E-Eu sei…”

Então, lembrando-se do farto café da manhã que Maria havia preparado hoje, ela não pôde deixar de acrescentar: “Mais ou menos...”

Houve um breve lampejo de diversão nos olhos de Felipe, que logo desapareceu.

"É o suficiente, então", ele entoou.

Na manhã seguinte.

Vivian acordou uma hora mais cedo que o normal para trabalhar no café da manhã.

Ela estava prestes a subir para chamar Felipe quando ele saiu do elevador.

"Você tem pilhas?"

Perplexa com a pergunta, ela demorou um pouco para perceber que ele estava segurando um barbeador elétrico nas mãos.

Pegando o barbeador dele, ela verificou o slot da bateria. “Você precisa de uma bateria de relógio para isso. Tem alguma na casa?”

"Não."

Ela olhou para a barba por fazer em seu queixo, confirmando que ele realmente precisava se barbear. “Tem algum supermercado ou loja de conveniência por perto?”

"Não."

Exasperada, ela perguntou: "Não tem nada por aqui?"

Ele balançou a cabeça.

Vivian não entendia como essas pessoas ricas viviam.

“E agora, o que vamos fazer?” ela bufou frustrada. "Talvez você possa pedir ao seu assistente para comprar uma e trazer?"

“Ele já está vindo para cá. Tenho uma reunião muito importante mais tarde e não posso me atrasar.” As sobrancelhas de Felipe franziram e ele acrescentou: “Eu perguntei ao Luís e ele me disse que tem outro barbeador. Porém, não é elétrico, então não sei como usá-lo.”

Ela olhou para ele por um tempo até que compreendeu. Ela logo percebeu o motivo de ele estar ali. Ele queria que ela o ajudasse a se barbear!

"Onde está?" Ela não pôde deixar de achá-lo adorável naquele momento. Franzindo os lábios, ela continuou: "Eu sei como usar um barbeador e posso fazer isso por você."

"Está no armário."

Vasculhando tal armário, não demorou muito para encontrar o barbeador. Era uma navalha tradicional, daquelas que precisavam ser usadas junto com espuma de barbear. Ela espalhou uma espessa camada de espuma em sua mandíbula antes de começar a raspar cuidadosamente sua barba por fazer.

Seus rostos estavam tão próximos um do outro que a respiração dela soprava levemente contra as bochechas dele.

Tudo o que Felipe tinha que fazer era erguer um pouco o olhar para analisar de perto o rosto dela. Ele podia até ver os minúsculos pelos em sua pele lisa e pálida. Eles o lembravam a penugem de um pêssego.

Sentindo seu olhar, os nervos da mulher já tensos se comprimiram ainda mais. "O que foi? Cortei você?”

"Não." Sua voz estava fria como sempre. “Eu só estava pensando em como você está realmente agindo como minha esposa agora.”

Surpresa com o que ele disse, as bochechas de Vivian aqueceram em rubor.

Somos marido e mulher, mas ele usou a expressão “agir como”. Isso significa que, como eu, ele acha que esse nosso casamento abrupto é surreal demais?

"Certo, acabei." Em pouquíssimo tempo ela terminou. Limpando a espuma restante, olhou para sua obra-prima e sorriu. “Fiz um bom trabalho.”

“Obrigado,” ele murmurou antes de se dirigir à mesa para comer.

Devido às interações íntimas de agora há pouco, o café da manhã estava sendo uma experiência um tanto quanto estranha. Vivian até se esquecera de perguntar se ele estava gostando da comida dela.

Nicholas chegou logo depois que eles terminaram de comer. Já que Felipe estava com pressa hoje, ele não poderia deixá-la na estação de metrô. Assim, Vivian chamou um táxi para levá-la diretamente à revista.

Quando ela entrou no escritório, descobriu que a atmosfera agradável de ontem havia desaparecido. Em seu lugar havia um ar tenso e nervoso. Agarrando o braço de Sara, Vivian sussurrou: "Aconteceu alguma coisa?"

"Vivian, você não olhou seu e-mail hoje cedo?" Os olhos de Sara estavam arregalados quando ela respondeu. “Alguém comprou nossa empresa ontem! Todos os superiores foram trocados!”

Vivian ficou pasma com a notícia.

A revista deles não era muito grande, mas já existia há um bom tempo. Por que de repente a revista teria sido vendida?

Ela não teve chance de pensar na resposta porque houve uma agitação perto da porta.

"Ele está vindo! O novo editor-chefe está chegando!”

Virando-se para olhar, ela viu uma figura alta entrando na empresa, com um grupo de pessoas seguindo-a logo atrás.

Quando ela olhou mais de perto o rosto do homem, sentiu como se um balde de água fria tivesse sido despejado sobre sua cabeça. O sangue congelou em suas veias.

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