Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 985

Apesar da piora na condição de saúde de Raquel, o guarda-costas apenas observava, sem tomar nenhuma atitude, já que não havia recebido ordens de Vivian.

Quando ela chegou, havia várias pessoas ao redor do local. Todos desejavam ajudar, mas temiam se envolver em problemas.

Além disso, aquela não era uma área nobre, e as pessoas do bairro não eram ricas. Elas não eram filantropas dispostas a ajudar qualquer desconhecido que encontrassem na rua.

Entre a multidão, Vivian observava Raquel deitada no chão, seu corpo contorcendo-se de dor. A mulher suava profusamente, seu suor deixando o chão molhado.

Ela franziu a testa, mergulhando em pensamentos profundos. A outra continuava se contorcendo de dor e, de repente, avistou-a entre a multidão.

Ela sabia que aquele seria seu fim logo que seus olhos se encontraram com o olhar indiferente de Vivian. Com sua atual condição de saúde, a morte seria o único resultado caso não recebesse tratamento.

Quando seus olhares se encontraram, a mulher percebeu que não conseguiria deixar a outra morrer. Eventualmente, pediu ao guarda-costas que a colocasse em seu carro.

Então, sentou-se no banco de trás ao lado de Raquel. Ao observar a aparência negligenciada da mulher, sabia que ela havia passado por momentos difíceis recentemente. Talvez para a outra, seu pesadelo estivesse terminando. No entanto, para Vivian, era apenas o início de seus sofrimentos.

Ninguém poderia realmente compreender a dor de perder um filho. Era uma dor insuportável, como se estivessem cortando sua carne. Quando Lucas desapareceu, foi como se uma parte dela tivesse sido arrancada.

Seu coração doía cada vez que pensava que seu filho poderia estar sofrendo sozinho em algum lugar desconhecido. Cada respiração que dava causava uma dor aguda em seu peito. Quando isso acontecia, precisava segurar a respiração e tentar se acalmar, pois cada inspiração parecia ser um sopro venenoso que a matava lentamente.

Raquel experimentava uma dor imensa. Com dificuldade para falar, ela perguntou em uma voz quase inaudível: “V-Vivian, por que... por que está me salvando?”

Os olhos dela encontraram os da outra ao responder: “Você teme que eu esteja te salvando apenas para te torturar depois?” Ela sabia com o que ela estava preocupada apenas ao encará-la.

Como era de se esperar, a mulher ficou em silêncio ao ouvir suas palavras.

Ah, Vivian, você não consegue ser má nem mesmo quando tenta. Ela curvou os lábios em um sorriso autodepreciativo. Bem, pelo menos Evelyn nunca se importou com Raquel. Isso por si só é o suficiente para fazê-la sofrer.

Quinze minutos depois, o carro parou em frente ao hospital. Vivian esperou mais uma vez do lado de fora da sala de emergência. Ela e a sala de emergência tinham uma história juntas e já se conheciam há muito tempo. Na verdade, aquela era a sexta vez que ela esperava do lado de fora de uma sala de emergência desde que conheceu Felipe.

Diferente das vezes anteriores, esperava calma, sentada no banco.

Não era porque a pessoa dentro da sala de emergência era Raquel. Na verdade, não se importava mais com os outros, pois já havia perdido a pessoa que mais lhe importava.

Desde que Lucas se foi, ela se tornou uma mulher séria e insensível.

Como não estava nervosa, sentia que não havia esperado muito quando a outra foi trazida para fora em uma maca e aproximou-se para perguntar sobre o estado dela. A enfermeira removeu a máscara antes de responder: “A paciente está estável, mas precisa de um transplante de medula óssea o mais rápido possível. Caso contrário, suas chances de sobrevivência serão reduzidas.”

Vivian acenou para a enfermeira, e um sorriso irônico surgiu em seu rosto. Aquela mulher não conseguiu encontrar um doador de medula quando sua filha biológica ainda estava viva. Agora que Evelyn está morta, parece que é o destino dela morrer de leucemia.