Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 100

É impossível morder-se a si mesmo, e obviamente foi outra pessoa que mordeu.

E a pessoa que poderia morder Philipe, deveria ser uma mulher.

Provavelmente porque eu estava olhando fixamente para os seus lábios. Ele soltou uma risada. Levantou a mão e tocou o local mordido, "Não se lembra?"

Isso me deixou atordoada.

"Lembrar do quê?"

"Se não se lembra, deixa pra lá. Entra no carro." A expressão de Philipe se fechou um pouco. Ele abriu a porta do motorista e sentou-se.

Eu fiquei completamente perplexa. Sentei-me no banco do passageiro, pensando sobre o que Philipe havia dito.

Não me lembrar de quê?

Será que fui eu quem mordeu os seus lábios?

Mas eu não tenho nenhuma lembrança disso. Depois de ter bebido demais naquele dia, será que fiz algo inapropriado com Philipe na minha memória fragmentada?

Mas, claramente, Philipe não parecia ter a intenção de acertar as contas comigo.

Eu coloquei o cinto de segurança. Estava pensando que esta era a primeira vez que eu estava sentada no banco do passageiro de Philipe, e também a primeira vez que o via dirigir.

Na maioria das vezes, era Jeremias quem dirigia para ele.

Eu olhei novamente para os seus lábios.

Sob seu olhar semi-sorridente, virei rapidamente a cabeça para a janela.

Se Philipe disse que fui eu, então provavelmente fui eu quem mordeu.

Depois disso, ele também não mencionou o assunto no Whatsapp.

Mas foi normal. Philipe não poderia simplesmente mandar uma mensagem dizendo, "Você mordeu minha boca".

O espaço confinado do carro estava permeado por um ar de constrangimento.

O carro de Philipe avançava rápido e de forma estável. A sua voz interrompeu o embaraço mútuo, "Embora o tênis seja um esporte que fortaleça o corpo, as pessoas com problemas de pulso devem ter cuidado. Especialmente se considerarem o tênis como profissão. Os problemas de pulso só tendem a piorar."

Philipe me olhou profundamente, "Certo, a que horas você tem disponibilidade para ir ao hospital amanhã? Pode me contatar."

"Se o Sr. Correia não tiver tempo, na verdade também pode..."

"Amanhã é sábado, e acontece que estou livre."

Fiquei surpresa por alguns segundos. No seu olhar intenso, acenei com a cabeça, "Então agradeço."

Parecia que a Velha Sra. Amaral jogou bem suas cartas. Philipe realmente dá ouvidos a ela, e até se dispôs a reservar um tempo para me levar ao hospital para um problema aparentemente menor no pulso.

Após descer do carro, observei Philipe ir embora.

Ele não me perguntou hoje por que estava na casa da Velha Sra. Amaral para tocar violino, e não fez nenhuma pergunta sobre minha estadia na casa da Velha Sra. Amaral.

Será que ele planeja perguntar à Velha Sra. Amaral depois?

Ou não percebeu minha aproximação intencional?

De qualquer forma, o Philipe de hoje parecia não ter percebido que eu tinha segundas intenções.