Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 109

Levei um susto. Sem pensar, abracei seu pescoço com os braços.

Havia muitas pessoas no hotel. Ao ouvir meu grito de surpresa, todos olharam em nossa direção.

Philipe lançou um olhar para aqueles olhares curiosos. Em seguida, vi que todos voltaram rapidamente ao que estavam fazendo, sem ousar levantar os olhos novamente.

Embora eu estivesse mais sóbria, a sensação de euforia provocada pelo álcool ainda não havia desaparecido.

Sorri, "Por que toda vez que bebo, acabo encontrando você?"

Embora da última vez eu tenha feito de propósito na casa da noiva de Demian Carneiro, Gabriela Costa. Mas, desta vez não foi. Por que ele veio até aqui?

Ele veio me procurar?

É claro que não.

Philipe e eu tínhamos nos conhecido há apenas alguns dias, e não havia motivo para ele vir me procurar especialmente agora. A nossa relação ainda não havia evoluído a esse ponto.

"Vou te levar para casa. Você já alugou o apartamento?"

A voz de Philipe era grave, parecendo emanar de seu peito. E só então percebi que estava apoiada em seu tórax.

Assenti, "Sim, aluguei. Sim, preciso voltar para casa. Dimo está me esperando."

Minha cabeça começou a doer novamente, por causa do alto teor alcoólico.

Ele me carregou para fora, e o carro na entrada logo se aproximou.

"Você veio aqui a trabalho, ou..."

"Coincidentemente tinha alguns assuntos a tratar aqui. Desci e te vi." Philipe baixou o olhar para mim antes de me colocar no carro.

Vi o assistente ao lado com uma expressão estranha. Ele olhou para mim como se quisesse dizer algo. Com dor de cabeça, eu apenas sorri para ele, sem procurar entender.

O assistente parecia atônito com meu sorriso.

De repente, a voz de Philipe se tornou mais severa, "Vá dirigir."

Vi o assistente enxugar um suor frio. Com pressa, ele pegou as chaves do carro do manobrista para dirigir.

Enquanto me sentia tonta, pensava que Philipe é tão assustador assim?

De repente, Philipe falou.

O corredor tinha luzes ativadas por movimento. Quando paramos e a voz de Philipe não ecoou, a luz se apagou.

Na escuridão, senti Philipe se virando para me olhar. Os seus olhos profundos e sobrancelhas pareciam extremamente belos sob a luz da lua que escapava pela janela.

Na mesma idade, Philipe certamente era mais lindo que Adriel.

"Veja se você vai cobrar alguma taxa?"

Philipe soltou uma risada baixa, "Não precisa."

"Então, posso continuar olhando." Minha voz vacilou um pouco, e meu corpo balançou.

Philipe avançou e me abraçou pela cintura, e a proximidade me fez olhá-lo fixamente. Sob o efeito do álcool, a minha cabeça estava um pouco turva. Parecia que ele estava se aproximando, mas talvez não.

Mas a respiração que pairava em meu nariz parecia cada vez mais quente.

De repente, um som de porta se abrindo cortou a noite densa, e as luzes do corredor se acenderam subitamente.