Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 117

Na noite passada, eu já havia marcado uma consulta na oftalmologia no aplicativo do hospital. Perto das onze horas, a fila diante do departamento havia diminuído bastante e logo chegou a minha vez.

"Doutor, eu acho que estive cego por aproximadamente meio ano. Gostaria de saber se ainda poderei ficar cego novamente."

Viver sem ver nada é muito doloroso. Não sei se a recuperação da minha visão é temporária ou permanente.

"Isso depende da causa da cegueira. Qual foi o resultado dos exames anteriores?"

Eu lentamente apertei o punho, "Não há resultados de exames. Eu não fiz exames quando fiquei cego."

O médico ficou surpreso, "Por que não fez os exames? É importante saber a causa para poder tratar adequadamente."

"Vou marcar um exame agora."

Seja na vida passada ou agora, desde que fiquei cego, Adriel não me levou para fazer nenhum exame.

Adriel não queria me levar para os exames porque ele queria me controlar. Era mais fácil controlar uma pessoa cega do que uma pessoa que vê.

E eu, que renasci há apenas um mês, também não tive a chance de fazer exames. Então, eu realmente não sei a razão da minha cegueira.

O médico me prescreveu alguns exames e me entregou a lista, "Faça os exames e traga um familiar com você."

"Eu não tenho familiares."

O médico pareceu confuso, "E aquele senhor na entrada, não é com você? Pensei que tinham vindo juntos."

Eu hesitei por um momento. Ao olhar para trás, vi Philipe.

Ele não tinha ido embora?

"Estamos juntos." Philipe falou, avançando em minha direção. Notei que o médico inconscientemente apertou a caneta. Percebi que não era só eu, e até o médico sentiu a sua autoridade.

Naquele momento, as sobrancelhas de Philipe estavam franzidas. Ele pegou a lista de exames antes de mim, "Os exames não são suficientes."

"Não importa."

Depois de dizer isso, o olhar de Philipe caiu sobre meu rosto, "Eu quero dizer é que essas coisas não importam."

Ele raramente me deu uma explicação.

"Acabei de descer para assinar um documento. Não tenho mais nada hoje. Vou te acompanhar nos exames."

Ter alguém me acompanhando no hospital para fazer exames parece algo de muito tempo atrás.

Uma memória muito antiga era de meus pais me acompanhando, e meus pais morreram. Somando os dias da vida passada e desta vida, já faz quatro anos.

"Obrigada."

Na porta do departamento, o assistente de Philipe, Xavier, ainda segurava um documento. Philipe se aproximou e disse algo ao Assistente Xavier, que logo se apressou em partir.