Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 137

"Eu me importo com a Dirce. Pelo menos, ela ainda é minha amiga. Então, se você pensa em prejudicá-la uma vez. Deixe passar essa. Dirce não vai se importar com isso."

Adriel ainda estava me abraçando pela cintura. Eu lutava para me soltar, mas ele me apertava cada vez mais, sua respiração quase tocando minha bochecha, "Todos os homens hoje estavam olhando para você. Você sabe disso? Mas você é minha, sempre foi minha, de cabeça aos pés, você é toda minha."

Sua respiração batia no meu ouvido, e até mesmo eu podia sentir seus lábios tocando levemente nas orelhas, me dando vontade de vomitar.

"O negócio das drogas não tem nada a ver comigo. Jacinto me parou ontem embaixo do dormitório, e me disse que me daria setecentos mil para eu ficar com você hoje. Ele quer tirar a Dirce de você!"

"O que tinha no vinho tinto não foi colocado por mim, também não tenho certeza se foi o Jacinto que colocou."

"Sobre você e a Dirce se beijando anteontem, parece que isso quase enlouqueceu o Jacinto. O cara que usou o drone para se declarar para a Dirce naquele dia... Se não foi você, foi o Jacinto. Você não se preocupa com a possibilidade da Dirce ser levada pelo Jacinto?"

"Chega!"

Adriel subitamente perdeu a paciência, e me jogou na cama com força. Ele se aproximou rapidamente, e me segurou pelo queixo.

"Jacinto, Jacinto, vocês parecem bem próximos, se encontrando às escondidas debaixo do dormitório. Por que você está me falando dele? Você aceitou setecentos mil? Eu posso te dar muito mais, mas você nunca aceita. Você sabe que aquele apartamento grande que eu estava preparando para te dar, vale milhões?"

Após dizer isso, Adriel de repente pareceu perdido. Olhando para mim fixamente, suas orelhas ficaram vermelhas, "Arlete, eu posso te dar muito mais. Não fale mais do Jacinto!"

Dizendo isso, ele fez menção de me beijar.

De repente, eu o empurrei com força, chutando-o para fora da cama. Adriel recuou vários passos. Ao ver que ele apenas tropeçou sem cair, senti um certo desapontamento.

Silenciosamente, tirei um spray de pimenta miniatura do bolso. Mas antes que pudesse erguer a mão, Adriel a segurou firmemente.

Sob a luz fraca, vi Adriel me olhando fixamente, seus olhos percorrendo o meu corpo.

Lembrei-me de quando cheguei à porta do camarote, ouvindo alguns homens me objetificando de forma descarada. Aquelas palavras eram de Adriel.

Isso mostrava o que passava em sua mente naquele momento.

Eu estava prestes a mandá-lo embora quando alguém bateu na porta.

Adriel tinha bebido mais vinho do que eu, mas não parecia tão afetado quanto eu. Será que tinha algo errado com a água e o vinho? Mas não senti nenhum gosto estranho em nenhum dos dois.

Uma onda de calor me atingiu, quase consumindo todos os meus pensamentos. Caí da cama, recobrando a consciência por um momento. Tateei até encontrar meu celular que havia caído no chão durante a luta.

Depois de desbloquear o celular com meu rosto, estremeci e tentei enviar uma mensagem. Mas não tinha certeza se tinha conseguido.

Enquanto mergulhava na inconsciência, percebi que alguém entrou. Ele me ajudou a levantar e me levou para fora daquele quarto de descanso.

Em seguida, fui levado para outro quarto.

"Ligue o ar-condicionado. Me jogue na banheira, água fria. Chame um médico." Eu agarrava firmemente o paletó do homem, querendo empurrá-lo. Mas de alguma forma, acabei me enroscando nele.

Senti o outro subitamente me envolver. Me abraçou fortemente, quase a ponto de quebrar minha cintura.

Recobrei a consciência por um momento e empurrei a pessoa com força, "Afasta-te!"