Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 164

"Philipe!"

"Anteontem à noite, você ainda se lembra do que eu disse, Arlete?"

Levantei a cabeça para olhá-lo, encontrando seus olhos. Ele mencionou a noite de anteontem, e as memórias daquela noite começaram a invadir minha mente de forma incontrolável.

Eu sabia que estava evitando deliberadamente pensar sobre o que havia acontecido naquela noite.

Naquela noite, eu estava determinado a me desenvolver mais com Philipe. Afinal, essa oportunidade era rara, então tomei a iniciativa naquela noite a um ponto que eu nem conseguia imaginar.

"Você me pediu para me acalmar, para não fazer besteira? Disse que iria me levar ao hospital?"

Philipe soltou uma risada, como se estivesse divertido com minha indignação.

Naquele dia, eu estava sentada em seu colo, e ele pareceu dizer exatamente isso, para eu pensar direito e não fazer besteira, num tom que parecia de quem acalma uma criança. Mas como eu poderia deixar que ele me levasse ao hospital?

Depois, Philipe pareceu dizer mais alguma coisa, sobre provocá-lo e as consequências.

Eu simplesmente não conseguia me lembrar no momento, naquela noite ele parecia resistente, provavelmente com ameaças, mas no final, consegui o que queria, afinal, ele é homem.

"Deixa pra lá!" De repente, Philipe se inclinou e mordeu a ponta do meu nariz, uma dor breve, mas o gesto íntimo fez meu coração disparar.

Percebendo depois o que aconteceu, olhei para ele, toquei a ponta do meu nariz e me senti inundada por uma emoção surpresa.

O avanço rápido na relação íntima mostrava que eu havia jogado certo, mas Philipe sempre me dava uma sensação de frieza e calor alternados, difícil de decifrar, e seu frio não era de indiferença, mas sim de distância e desapego.

"Que tal você repetir o que achou tão importante? Na noite de anteontem eu estava fora de mim, hoje estou bem lúcida. Diga de novo, que eu vou lembrar com certeza."

Philipe esfregou a ponta do meu nariz com o dedo, sem dizer uma palavra, pegou minha mão e começamos a descer as escadas.

"Para onde estamos indo?"

"Vou te levar para ver o Dimo."

Dimo havia sido acomodado no térreo, Luiz havia chamado um veterinário para fazer um exame completo no Dimo.

"Eu não estava pensando em recusar, então, posso ficar quanto tempo quiser? Se for um apartamento tão confortável, talvez eu não consiga me mudar tão cedo."

Naquele momento, eu estava agachada, acariciando o cão, então tive que olhar para cima para vê-lo.

Assim que terminei de falar, vi um sorriso nos olhos de Philipe, um prazer causado pela minha piada, misturado com algo mais.

"Por um ano, fique à vontade."

Fiquei surpresa com a resposta de Philipe.

Por que um ano?

Nossa relação, ele a limitou a um ano?

De qualquer maneira, um ano para a nossa relação é mais do que suficiente.

Receio que não levará nem um ano para que a empresa esteja em perigo por causa do meu engano e exploração.