Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 186

Jacinto inclinou levemente o queixo na minha direção, movendo os lábios sem emitir som: "Pague a conta."

O garçom também olhou para mim, mas eu permaneci imóvel.

Jacinto lançou-me um olhar complicado, mas continuou a conversar suavemente com Dirce, que estava chorando do outro lado, tranquilizando-a para que não ficasse assustada, não chamasse a polícia e, principalmente, não contasse aos dois chefes da Família Amaral, para evitar complicações.

Logo, Dirce foi acalmada por Jacinto.

Afinal, Jacinto é o mais inteligente desse grupo de pessoas, e Dirce ouve o que ele diz.

"Estou indo, espere por mim!"

Jacinto pagou a conta somente depois de terminar de falar com Dirce. Ele preferiu ficar sob o olhar desconfiado do garçom e não soltou meu braço para pagar com seu cartão.

Jacinto me puxou para fora da cafeteria.

"O que você fez desta vez? O que disse a Adriel? Você contou a ele que está grávida de Marcos?"

Eu lancei um olhar para Jacinto. "Você sabe que sou namorada de Philipe, como eu poderia saber por que Adriel está dizendo essas coisas absurdas?"

Jacinto me olhou com desconfiança.

Ele franziu o cenho e me empurrou para dentro de seu carro.

"Já que você diz que não está grávida e ainda está envolvida nisso, você deve ir lá e explicar tudo, especialmente provar que não está grávida de Marcos."

Jacinto terminou de falar, lançou um olhar para a minha barriga e, em seguida, digitou o endereço.

O destino era o hospital particular da Família Matos. Ao ver o endereço do hospital particular da família de Jacinto, não insisti em sair do carro.

Jacinto olhou para mim mais uma vez, lembrou-me de colocar o cinto de segurança e depois dirigiu em direção ao hospital.

Adriel agora é como um cachorro louco que morde qualquer um que vê, seus olhos estão vermelhos e ele parece ter perdido o juízo.

"Arlete!" Dirce me viu nesse momento, enxugou as lágrimas rapidamente e exclamou.

Vi Adriel e Marcos congelarem e olharem para mim quando ouviram Dirce chamando meu nome.

Só então pude ver claramente o rosto de Marcos, seus olhos estavam inchados devido a uma pancada, e, quando o inchaço desaparecesse, deixaria um hematoma grande. O canto de sua boca estava machucado, como se tivesse sangrado bastante.

Esses eram os ferimentos visíveis, provavelmente havia outros ocultos.

Adriel andou em minha direção com olhos vermelhos e pernas longas. Ele agarrou meu pulso e quase o esmagou.

"Arlete, me diga, isso é falso? Você e Marcos nem se conhecem, e você não está grávida do filho dele!" Adriel disse essas duas frases, então cobriu o peito e engasgou.

Seu rosto estava pálido e ele me encarou atentamente. Ele não parecia mais tão feroz quanto antes, e a emoção em seus olhos injetados de sangue havia mudado. Agora mesmo era o tipo de vermelho que mostrava que alguém queria matar alguém, mas agora era apenas uma vermelhidão reprimida.