Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 246

O Velho Sr. Correia permaneceu imóvel, sem sequer tomar um gole do chá quente que eu lhe ofereci.

"Seus olhos, eles conseguem ver agora?"

Fiquei um tanto surpresa.

O fato de que eu poderia enxergar novamente era algo que até mesmo Jacinto demorou a perceber, e Adriel ainda não tinha notado. No entanto, o Velho Sr. Correia percebeu imediatamente.

"Sim, minha visão voltou recentemente."

"Ah, menina esperta, você realmente tem seus métodos. Não é à toa que esse garoto sempre foi obediente, mas recentemente fez um escândalo em casa e até teve a audácia de roubar o registro de família para se casar com você hoje!"

Ele falou como se eu tivesse tramado para fisgar Adriel e provocar discórdia entre ele e sua família.

Dimo, ao meu lado, provavelmente sentiu o perigo e ficou atento, observando o Velho Sr. Correia com desconfiança.

Decidi levar Dimo para o quarto.

Afinal, se Dimo machucasse o Velho Sr. Correia, ele estaria em perigo.

Ao voltar para a sala, tomei um gole de chá antes de falar suavemente.

"Já que o senhor investigou minha vida, deve saber que eu e o Sr. Correia não somos tão próximos. Ele cuidou de mim por um tempo quando eu estava cega, mas na época eu morava com meus tios, e o Sr. Correia estava sempre ocupado com a Dirce."

"Portanto, para ser precisa, não tivemos muito contato. Ele não me conhece e eu não o conheço. Não somos compatíveis."

O Velho Sr. Correia não esperava que eu dissesse exatamente o que ele queria dizer, e uma expressão de surpresa passou rapidamente por seus olhos, mas apenas por um instante.

Foi só então que o Velho Sr. Correia me avaliou seriamente, sem a intenção de me julgar, mas talvez achando que eu não entendia a situação.

Ele não disse que concordava nem que discordava, apenas pediu que eu abrisse a porta para deixar os outros entrarem.

Assim que abri a porta, Adriel escapou das mãos dos seguranças, entrou rapidamente, visivelmente preocupado, e agarrou meu braço.

"Meu avô te obrigou a fazer algo? Só precisa acreditar em mim, assim como quando nos conhecemos, quando você não confiava em ninguém além de mim."

Sem hesitar, retirei meu braço de sua mão.

"Adriel, olhe para você agora, nem sequer tem a calma de uma jovem garota!"

O velho Sr. Correia, após uma bronca severa, falou: "Olhe só para o seu estado atual, você acha que está à altura de alguém confiar a vida a você? Se deseja se casar, tudo bem, mas precisa mostrar resultados. Nestes dois anos, você já se entregou às diversões o suficiente. Amanhã mesmo, começará a trabalhar na empresa do seu tio. Quando for capaz de se virar sozinho, poderá se casar com quem quiser, e o avô não irá se opor."