Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 310

Adriel olhou-me com os olhos subitamente vermelhos, quase como se fossem sangrar, “Impossível, ele não vai se casar com você, e você não pode se casar com ele.”

“Eu e seu tio concordamos plenamente com o seu casamento com a Dirce. Xavier me disse agora há pouco que você mencionou na empresa que queria se estabelecer, que queria se casar. Isso mostra que você amadureceu. E se amadureceu, deve saber que, depois de ter aproveitado tanto da Família Correia, pelo bem da honra da família, deve obedecer. Ouça seu tio, ouça as pessoas da Família Correia!”

“Arlete! Não vá embora, a pessoa com quem quero me casar sou eu!” Adriel agarrou meu pulso com força, sua palma estava tão fria quanto gelo, como se congelasse o sangue em meu braço inteiro.

Será que ele ainda estava vivo?

“Solte a mão, ou vou chamar a segurança, ou talvez eu peça para seu tio descer.” Eu puxei minha mão da dele com força, sem mais esconder meu desgosto, olhando-o com um olhar de repulsa.

Ele ficou paralisado, parecia nunca ter imaginado que eu o olharia assim.

“Vou dizer mais uma vez, antes éramos inimigos. Você me insultou e me maltratou, e eu nunca contei isso ao seu tio. Se você ainda tem vergonha na cara, de agora em diante finja que nunca nos conhecemos. Este é meu último aviso, e depois disso, não atenderei mais suas ligações. Você deve saber que só consegue me ligar porque eu permito.”

“Arlete, é assim que você me retribui, me deixando apaixonar por você e depois dando-me uma facada?”

Eu não pude evitar e dei uma risada leve, “Adriel, você não acha que está se iludindo? Eu nunca quis que você me amasse, porque não me importo. Desde que soube que você indiretamente causou a morte dos meus pais, nunca esperei ouvir essa palavra de você. Porque, quando você a diz, é repugnante. E você mesmo deve saber que as maldades que fez comigo vão muito além disso.”

“Procurei Philipe não só para me vingar de você, mas porque quero sobreviver nas mãos de vocês, quero viver como uma pessoa comum. Eu não quero morrer, simplesmente não quero morrer.”

Adriel pareceu querer dizer algo mais, mas ao encontrar meu olhar, seus olhos encheram-se de dor. Ele moveu os lábios, a voz trêmula, “Fui eu que te impeço de viver?”

Olhei friamente para ele, sem dizer uma palavra. Mas isso pareceu abalar Adriel profundamente, como se minha frase tivesse conseguido desarmá-lo completamente.

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