Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 4

O rapaz ficou atônito por um momento, e olhou para mim com incredulidade, "Como você poderia ser... desse tipo de profissão? Eu não acredito, você..."

Adriel já estava visivelmente impaciente. Ele agarrou meu pescoço e começou a me arrastar para fora.-

Minhas unhas já estavam cravadas na palma da mão. As pontas arredondadas penetraram superficialmente, mas ainda causou uma leve dor. Foi suficiente para me manter lúcida.

Calma, preciso manter a calma.

Nesta vida, eu vou viver bem para enviá-lo ao inferno.

Adriel pegou a sacola plástica que eu segurava, sem nem olhar o que tinha dentro. Ele a jogou diretamente no lixo.

"Não continue fazendo coisas que me desagradam."

Na minha vida passada, eu costumava ouvir Adriel dizer isso frequentemente. Ouvindo-o, eu até chegava a pensar estupidamente que ele estava com ciúmes.

Agora vejo que ele apenas me desprezava por tomar seu tempo.

Seu tesouro verdadeiro estava esperando lá fora, no frio cortante. Por isso, ele falava daquela maneira.

Assim que saímos, um vento gelado cortante soprou, fazendo-me apertar os dentes para suportar.

Não muito longe, Dirce espirrou.

Adriel caminhou rapidamente através da neve até ela, e colocou nas mãos de Dirce o aquecedor de mãos que ele mantinha consigo.

"Você é frágil. Tome cuidado com isso."

O nariz de Dirce estava vermelho de frio, e os seus olhos inocentes piscaram, "Não preciso. Você pode dar para Arlete. Antes de vir para cá, Jacinto me deu um. Eu já tenho um."

Na verdade, eu e Dirce não éramos próximas naquele momento. No entanto, ela já me chamava de Arlete logo após nosso primeiro encontro hoje.

Adriel estava sem paciência. E o jovem foi assustado, e se afastou com uma expressão feia.

"Arlete é realmente popular, hein? Muitas pessoas querendo conversar com Arlete. Mas é compreensível. Arlete é a garota mais bonita que já vi."

Dirce caminhou até mim, enlaçando meu braço e estendendo a mão. Com uma expressão inocente, balançou os dedos diante do meu rosto, "Só é uma pena que Arlete não possa ver. Adriel, Arlete realmente não vai poder ver nunca mais?"

"Sim, não pode ver." Adriel ainda parecia chateado.

Dirce suspirou baixinho, "Que pena. O mundo é tão bonito. Temos que ver com os olhos!"

Eu sorri. Quando Dirce dizia essas palavras na minha vida passada, eu me sentia humilhada e inferior.

Agora entendi que ela estava deliberadamente jogando sal nas minhas feridas.