Meu Senhor É Magnate romance Capítulo 62

Mais tarde, quando Analu ligou e foi Dylan quem respondeu, e sua preocupação constante desapareceu.

- Vendo eles intimidando meu tio, eu não pude me conter! - respondeu Lívia com um sorriso.

Analu balançou a cabeça quando ouviu sua resposta.

- Você costuma dizer que eu valorizo sexo acima de amigos, Lívia, em seu coração, eu definitivamente não sou párea para Dylan.

- Se você e ele caírem na água, não se preocupe, eu definitivamente te salvarei. - Sorriu Lívia e se inclinou para Analu.

Ao ouvir essas palavras dela, Analu fingiu estar com raiva e bateu nela com o livro, mas elas não ousaram fazer muito barulho na biblioteca.

Lívia se sentou direita e retirou seu desenho, que estava quase pronto. Ela tinha que terminar de conceituar o esquema de cores das jóias hoje.

Ao pegar seu pincel, ela pensou em uma coisa sobre a qual não havia pensado e não se sentia muito bem.

- Analu, o que faz depois de abraçar?

De repente, uma pergunta atingiu Analu que estava fazendo a pergunta, ela olhou para Lívia com confusão.

- Entre um homem e uma mulher, como fazem sexo? - Ela olhou para Analu com uma expressão estudiosa. Sua voz era baixa, mas o aluno da mesa mais próxima podia ouvir um pouco.

- Acho que ele e eu fomos muito próximos naquela noite!

Este foi o ponto naquele dia em que Lívia percebeu que algo estava errado.

Ela dormiu na mesma cama com Dylan por tantas noites, abraçada e beijada, mas ela sentiu que algo estava faltando.

Ela também não era menor de idade, ela não sabia o que deveria saber, mas podia aprender.

- Temos que nos despir...

- Lívia!

- Aqui é lugar público! - As palavras diretas e embaraçosas fizeram Analu apressadamente largar a caneta e cobrir a boca dela.

Discutindo a relação entre homens e mulheres na biblioteca, Analu não foi tão desavergonhada quanto Lívia.

- Isso - respondeu Lívia e acenou. Ela olhou para Analu que se sentou direita, e perguntou com um sorriso -, a que passo você e Ulysses chegaram?

- Vocês se beijaram?

- Fizeram sexo?

Lívia encarou Analu com olhos estudiosos, o que a fez pensar em algumas cenas tímidas, e seu rosto corou.

Onde ela encontrou uma amiga tão sem vergonha?!

- Leia seu livro! - Analu pegou seu livro e se recusou a continuar a conversa. Ela olhou para Lívia, que ainda estava pensando, e gentilmente lembrou. - Você pode pesquisar online, ou perguntar no fórum de gênero.

- Tá - acenou Lívia. Ela tirou seu telefone e dizia seriamente -, eu nunca gostei tanto de uma pessoa.

- Eu só quero estar com ele, pelo resto da minha vida!

Vergonha comparada ao relacionamento com Dylan, não era nada para Lívia.

Analu era uma nora infantil da família Oliveira e sabia desde criança que tinha que ficar com Ulysses pelo resto de sua vida, e essa idéia tinha sido incutida nela por outros.

Para estar apaixonada pela mesma pessoa até a velhice, ela mesma não tinha esse sentimento e e sabia que, mesmo que se apaixonasse, Ulysses não a amaria.

O sentimento era muitas vezes apenas um show de um homem só.

Elas ficaram na biblioteca, cada uma ocupada com seu próprio assunto. Às quatro horas da tarde, Analu recebeu muitas ligações de Ulysses e arrumou suas coisas às pressas e teve que sair.

Lívia já quase terminou de pintar e então saiu com ela.

Elas saíram da porta da biblioteca, assim como uma garota as esbarrou de frente.

Desta vez, Giovanna não estava seguindo Greta ou Uiara, ela estava sozinha.

- O que você está fazendo!

Quando a viram aparecer, Larissa e Pietra não ficaram surpresas; elas tinham vindo para esperar por ela.

Lívia ousou resistir, e elas não tinham a desvantafem dela em punho, então não podiam comandá-la. Em um momento tão urgente e crítico, elas ouviram a opinião de alguém e vieram para Larissa.

No Município do Mar, além de Alícia e Louise, havia apenas Larissa, que tratava Lívia como sua própria filha, que podia controlar Lívia.

- Ei, Lívia está aqui! - Pietra observou que ela estava ajudando Larissa a se levantar. O casamento da Família Ventura e a família Esteves, ela trabalhou tanto no início, acabou sendo um desperdício.

Esse sentimento deixou Pietra louca. Mesmo que Logan não fosse bom, ela não queria satisfeitar Lívia, mas ela não tinha qualquer jeito se não confiasse no "casamento" para manter a prosperidade e a riqueza dela e da Família Ventura!

Lívia ignorou Pietra, ela ajudou Larissa, que estava chorando com lágrimas no rosto, a se sentar.

- Lívia - chamou Larissa, ela virou a cabeça para olhar Giovanna atrás dela e disse -, Giovanna, por que você chamou Lívia aqui?

Giovanna baixou sua cabeça e não respondeu.

- Tia, não se preocupa. - Lívia deu um tapinha leve na mão de Larissa e se virou para olhar D. Joana que tinha costumado assustá-la muito no passado.

Aqueles olhos afundados eram tão sinistros como antes, tão sinistros que todos eles eram frios. Não se sabia se foi por ela ter se afastado da Mansão de Ventura por muito tempo, Lívia não teve tanto medo de Joana!

- O que você quer?! - perguntou Lívia.

Seu tom e aparência fizeram com que D. Joana agarrasse a bengala na mão.

Uma vez que saiu a notícia de que a Família Ventura enfrentava a falência, a empresa era quase uma concha vazia, e uma pequena quantia de dinheiro enviada por Eduarda não valia a pena.

A única maneira de resolver o dilema é agradar à família Esteves.

- Eduarda está organizando um banquete de casamento para você e Sr. Logan, vocês se lembram de participar - mandou D. Joana.

- Banquete de casamento? - repetiu Lívia e zombou.