Meu Senhor romance Capítulo 45

Arthur Albuquerque

Estou terminando de organizar a sala com Paulo, quando ouvimos alguém bater na porta.

Duda continua tomando banho e Sabrina está no seu quarto.

Bernardo e Camila estão no quarto de hospede.

O público se dispersou pela casa, e a festa continua animada lá em baixo. Então quem será que está batendo?

Paulo vai abrir a porta, fechamos as cortinas que dá pra ver o outro lado... dá de cara com Sílvio.

-Olá meninos, vim agradecer pela estadia em tão boa festa. Me diverti muito com minhas meninas.

-Obrigada Silvio, pela presença, mais não precisava se incomodar. Vai embora no melhor da festa?

-Oh sim, vou... Não tenho mais idade para tanta intensidade assim... Na verdade o melhor da festa acabou, que era o espetáculo que vocês encenaram neste quarto, principalmente o seu pequeno diamante Arthur.

Eu trinco o maxilar e paro de higienizar os chicotes, e olho para ele...

-Ela é um espetáculo, meu caro...Eu sei que só compartilha ela com seus dois amigos, mais se mudasse de idéia eu seria o primeiro da fila.

-Felizmente ela não está disponível Sílvio.

Dou um sorriso sem abrir a boca.

-É uma pena! Na verdade ela é tão suculenta, que eu seria capaz, de dar as ações do hospital de mão beijada, se me desse algumas horas com ela. Mais eu entendo... Ela não está disponível!

Eu olho para ele e começo a ir em sua direção, quando Paulo me segura pelo braço.

-Silvio não desrespeite uma submissa de contrato em minha casa. Se não, vou pensar que não deseja mais receber convites da nossa parte .

-Ela está de contrato, não é permanente. Já tem quase dois meses não é? Em breve ela estará sozinha novamente. Eu sempre falei para seu pai, que a sua inconstância com suas submissas era um defeito. Mais agora acho que é uma qualidade. -Ele põe as duas mãos na cadeira , morde o lábio e diz: -Eu posso esperar! Sou bem paciente. Até mais meu caros amigos!

Sai do quarto e eu bufo...

-O que foi isso? -falo Paulo abismado, olhando pra mim.

-Eu vou quebrar a cara desse velho... Se ele se referi a Duda novamente como uma mercadoria, eu não vou ficar quieto.

-Arthur...

Ele sussurra apontando para atrás de mim. Eu me viro e a vejo na porta já vestida.

-Me desculpe, Senhor, mais eu preciso das sandálias...

-Estāo ali Duda... Vem, vou te ajudar...

Ele vem em minha direção, nos sentamos na cama e eu começo a por a sandália em seus pés.

-Vamos? -Pergunto a ela.

Ela confirma com a cabeça. Eu a ajudo a levantar e me encaminho para a porta.

-Amanhã me liga, quero falar com você... Duda, foi um prazer jogar com você, foi perfeita!

Ele beija a testa dela e sorri. Nos abraçamos e saímos do quarto, em direção a porta da cobertura.

No meio do caminho vemos casais aproveitando a festa.

Pra mim já deu... Preciso ter minha menina só pra mim.

Se eu tinha alguma dúvida em renovar o contrato, não tenho mais... Nunca que vou deixar ela desprotegida, por causa do meu orgulho de assumir meus sentimentos, não mesmo.

Ao sair, encontramos com o Ítalo na porta, que já havia pedido o elevador, pois mandei mensagem para ele ao sair do quarto.

Entramos no mesmo e nos encaminhamos para o carro. Quando estamos sentados a puxo para meu colo, a abraçando com carinho.

-Eu ouvi o que aquele homem disse Senhor!

Eu suspiro... Claro que ouviu... Ela estava no banheiro, e ele não estava fazendo nenhuma questão de falar baixo.

-Você não precisa se preocupar com isso, ele não vai te tocar.

-Eu sei, mesmo que a gente não renove o contrato, eu que escolho os dominadores. Então eu nunca vou aceitar jogar com ele, meu senhor. Estarei protegida.

Como se isso me tranquilize.

Tão inocente! Ela não sabe que dinheiro compra tudo? Uma leve pressão que ele fizer na madame, ela convence a Duda a ir com ele... Eu não vou deixar isso acontecer!

Boto o dedo indicador em seus lábios pedindo para ela se calar.

-Vamos renovar o contrato. Você disse que estava interessada.

-Estou meu Senhor!

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