Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 74

Bruce Springsteen explodiu na jukebox, com luzes de arco-íris piscando em torno de seu perímetro no ritmo, enquanto o barulho das bolas de sinuca se misturava com a conversa dos convidados. Colton empurrou a multidão, murmurando incoerentemente sobre o número de pessoas reunidas perto da entrada, enquanto apertava a mão de Kate; seu polegar roçou as linhas doces contra seus dedos. Examinando cada cabine lotada, ele resmungou, até enfim encontrar Paloma e Heath na cabine mais distante da porta. Era fácil perdê-los, com seus rostos unidos em um abraço apaixonado. Colton revirou os olhos, dando um tapinha no braço de Heath antes de deslizar para dentro da cabine vermelha desbotada. Ele passou o braço sobre os ombros expostos de Kate, brincando distraidamente com a barra rendada de sua manga e limpou a garganta. “Tenham um mínimo de dignidade. Vocês estão em um lugar público”.

Paloma limpou a mancha de batom vermelho da boca de Heath e balançou a cabeça, divertindo-se. “Vocês foderam em um cinema”.

“Nós não fodemos”. Colton franziu a testa em um gesto de desaprovação, e sua mandíbula esculpida rapidamente se transformou em um sorriso perverso. “Eu só fiz ela gozar”.

Kate gemeu, enterrando o rosto no peito dele com a memória, e com o fato de que aquilo era de conhecimento público. O peito de Colton subiu enquanto ele ria, balançando a cabeça involuntariamente com o movimento.

“Eu provei meu ponto”, Paloma bufou, bebendo seu refrigerante com vodca e piscando divertidamente para Heath.

Colton beijou a têmpora de Kate, sentindo seu corpo esfriar quando ela se afastou. "Cubra-libre. Eu sei”, ele sorriu, inclinando-se para beijá-la mais uma vez antes de apontar para Heath para um cigarro. Kate olhou para ele e seu coração pulou com a piscadela sorrateira que ele deu, seguida pelo sorriso atrevido que ela adorava. Ela o seguiu com um olhar sonhador, vendo o corpo musculoso esticar o couro de sua jaqueta enquanto ele abria a porta de metal do pub.

“Olhe para você”, Paloma deu uma risadinha. “Toda apaixonadinha e essa porra toda. Quem imaginaria que Colton seria o cara com quem você ia ficar. Deus, eu me lembro quando conheci o Harry e fiquei pensando qual era o problema dele. Nunca teve necessidade de usar terno todos os dias”.

Kate bufou. “Sim, eles são completamente diferentes”.

"Podemos dizer isso", Paloma estendeu a mão sobre a mesa, apertando a mão de Kate afetuosamente. “Combina com você, sabe? Estar tão feliz…”

O tremor na voz de Paloma fez a testa de Kate franzir. “Ok, o que diabos aconteceu com você? Para onde foi a minha melhor amiga durona?”

Os lábios vermelhos levemente manchados se separaram como se fossem dizer algo, mas Paloma se calou quando outra coisa chamou sua atenção. Seguindo seu olhar, as feições de Kate se curvaram para a linda morena que se esgueirava até Colton no bar; seus dedos dançaram ao longo da manga da jaqueta dele, e seios empinados para frente eram uma óbvia tentativa de flerte. Do lado, Kate podia ver as feições de Colton se encherem de raiva, e ele pegou as garrafas de bebida com as mãos tensas, voltando para a mesa. Heath ficou para trás. Os passos de Colton eram largos demais para ele alcançar, enquanto a morena voltava a se juntar à multidão.

"Quem..."

"Aquela porra de garota do trabalho", Colton ferveu. “Está ficando ridículo pra caralho”.

“Que garota do trabalho?”, Paloma questionou, estreitando os olhos escuros enquanto procurava na multidão espalhada pelo chão.

"Uma pau no cu aí".

O rum com coca queimou a garganta de Kate enquanto ela engolia um grande gole, esperando enterrar a sensação inquietante em seu estômago. O braço de Colton pendurado em seu ombro fez isso melhor do que o álcool; o perfume inebriante acalmava os nervos dela.

“Quais as chances de te encontrar aqui?”, ele zombou, levantando a voz uma oitava para imitá-la. "Vou dizer que altas pra caralho, já que você é uma stalker de merda".

“Podemos ir para outro lugar”, Paloma ofereceu, com os olhos protetores ainda escaneando o recinto, procurando pelo enigma que era Geórgia. “Tem outro bar na rua. Acabou de abrir. Eu não sei se é bom...”

“Não”, Heath riu, balançando a cabeça desafiadoramente enquanto limpava a espuma de sua cerveja com as costas da mão. “Ela está aqui com os amigos dela, mano. Ela me pareceu realmente em choque de te ver”.

Sentindo a irritação dele, Kate beijou o canto de sua boca, tentando dissipar sua careta. "Pode ser só uma coincidência, amor". A boca dele se contraiu, preparando seu argumento, mas Kate rapidamente interveio: “Que tal jogarmos uma partida de sinuca? Aposto que poderíamos chutar a bunda deles desta vez”.

"Você não vai fugir depois da primeira tacada?", ele retrucou, com uma risada rouca quebrando suas feições severas, e Kate soube que tinha conseguido distraí-lo.

Arrepios subiram por sua pele quando a memória do primeiro beijo deles veio à tona. "Você vai me apalpar enquanto eu estiver tentando jogar?"

"Eu não posso prometer nada", ele sorriu, envolvendo a concha da orelha dela com a boca. "Você sabe que eu tenho dificuldade em manter minhas mãos longe de você".

“Ok”, Heath resmungou, batendo as mãos na mesa enquanto deslizava para fora da cabine. “Vamos jogar a porra do jogo. Vocês, filhos da puta, estão me dando nojo”.

Kate riu e segurou a mão estendida de Colton enquanto ele a girava em seu corpo, envolvendo os braços ao redor dela com força e beijando o topo de sua cabeça. A respiração dele agitou o cabelo dela enquanto ele falava: "Disse o cara que tava engolindo o rosto da namorada”.

Heath empurrou o ombro de Colton, forçando-o a soltar Kate. Saltando nas pontas dos pés, Colton ergueu as mãos para defender seu rosto, lançando golpes brincalhões na direção de Heath e rindo enquanto se abaixava e ziguezagueava antes de acertar um golpe suave no peito duro de Colton.

“Eles parecem duas crianças”, Paloma riu do lado dela, cruzando os braços sobre o peito enquanto balançava a cabeça. “Imagine um mini Heath e um mini Colton. Estaríamos ferradas”.

"Ah, Deus", Kate bufou. “Vamos torcer para que as futuras crianças puxem a gente”.

Capítulo 74 1

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