Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 105

Quando Naiara terminou de arrumar as malas e saiu do quarto, viu Pedro cumprimentando Sérgio: "Aproveite para levar Valéria em casa."

Então, Naiara sentou-se no banco traseiro e Valéria no do passageiro.

Ela sabia que Valéria a observava pelo retrovisor. Fingindo não perceber, Naiara apenas olhava pela janela.

O dia estava ensolarado, mas também muito frio, quase congelando os vidros do carro. Com o ar-condicionado ligado, ainda se podia sentir o vento infiltrando-se pelas frestas da janela.

Mas esse vento gelado era quase tão hostil quanto os olhares de Valéria.

De alguma forma, Naiara tinha adquirido uma rival.

Ainda assim, era um bom ponto de entrada.

Se ela quisesse quebrar Sérgio rapidamente, começar com Valéria seria uma boa maneira de fazer isso.

Ainda não havia nada firmado entre eles, e se continuassem nesse ritmo lento, Deus sabe até quando isso se arrastaria.

Primeiramente, ela estava certa de que Sérgio tinha uma queda por ela. Ele era uma boa pessoa, mas não era atencioso com todo mundo.

Enquanto dirigia, Sérgio perguntou a Naiara: "Você está com pressa? Se não estiver, eu posso levar a Srta. Nunes primeiro."

Ele foi tão educado e distante que Valéria torceu o nariz e disse em voz baixa: "Não tenho compromissos urgentes, pode levar a Srta. Borges primeiro, irmão Sérgio. Pode me chamar de Valéria."

Sérgio franziu os lábios, contando isso como um sorriso.

Ao chegarem ao hospital, Naiara desceu. Já estava subindo os degraus quando olhou para trás e viu Valéria ainda com a cabeça para fora, observando-a.

Mas os recursos de qualidade são limitados. O quarto A1 era único no hospital, e Naiara não hesitava em pagar uma quantia de cinco dígitos por dia para garantir o melhor para Débora.

Naiara pausou: "Quem está no A1 agora?"

"Parece que é alguém da família Costa," disse a cuidadora. "Não sei os detalhes, mas é alguém muito importante. O hospital não te avisou, mas achei que deveria te informar imediatamente."

Ocupado, sem levantar a cabeça, ele disse: "O quarto B2 também é muito bom. Nosso hospital pensou no que seria melhor para você. Débora nem sabe quando vai acordar. Para pacientes em estado vegetativo, não há necessidade de ficar no A1."

"Ninguém tem o direito de decidir isso," Naiara respondeu. "Além disso, já paguei pelo próximo mês. Se o hospital mudou minha irmã de quarto sem me avisar, eu posso fazer uma reclamação formal!"