Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 122

Naiara, por si só, era bastante tranquila. Ela esperou Sérgio terminar a ligação e, de maneira serena, disse a ele: "Não tem problema. Foi só azar."

"Eles fazem obras na estrada sem sequer colocar barricadas."

"Fui eu que não prestei atenção por onde caminhava."

"Quem se importaria com aquela rua tão escura?"

Naiara sorriu: "Sr. Sérgio, é raro vê-lo irritado. Não vale a pena se aborrecer."

Parecia que ele percebeu o subtexto nas palavras dela e virou-se para olhá-la: "O que quer dizer com ‘não vale a pena’?"

Naiara não disse mais nada.

O que ela queria dizer era que não valia a pena ficar zangado por causa dela.

Mas ela preferiu não explicar, deixando as coisas como estavam.

Sérgio a observou por um momento e então a levantou, caminhando apressadamente em direção à entrada do hospital.

Ao retornarem à família Moura, eles ainda não sabiam que, meia hora antes, o Velho Sr. Nunes havia ligado furioso para o Velho Sr. Moura para reclamar.

Após a partida de Sérgio, Valéria perdeu o interesse em qualquer coisa, subiu para seu quarto com o rosto fechado e se trancou lá dentro. Quando o Velho Senhor soube que eles tinham se dispersado, foi falar com Valéria, que começou a chorar assim que viu o avô.

O Velho Sr. Nunes, vendo sua querida neta chorar tanto, ficou com o coração partido. Levou um tempo até entender o motivo e então ligou para o Velho Sr. Moura.

Na verdade, Sérgio e Naiara não estavam namorando, então Sérgio não tinha que dar satisfações à família Nunes sobre com quem ele passava seu tempo.

Mas quando o Velho Sr. Moura soube que Sérgio havia deixado a família Nunes de repente por causa de Naiara, e após questionar outros membros da família, que comentaram o quanto Sérgio era atencioso com Naiara, a ponto de não parecer nem um pouco seu chefe, o Velho Sr. Moura ficou furioso. Ele definitivamente não permitiria que acontecesse outro caso como o de Elisa.

Quando Sérgio entrou em casa carregando Naiara, o mordomo veio ao seu encontro e perguntou em voz baixa: "Senhor, o que aconteceu?"

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