Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 133

Naiara pousou o celular e engoliu o restante da sopa num só gole.

Era hora de encerrar a questão de Sergio. Prolongar mais e a linha arrebentaria.

Ela saiu do hotel, carregando a mala e procurando por uma nova casa.

Enquanto o corretor de imóveis a mostrava uma propriedade, Sérgio a encontrou novamente.

O corretor, falando animadamente, parou subitamente quando Sérgio apareceu à sua frente.

Acostumado a avaliar pessoas, o corretor imediatamente percebeu que Sérgio era um homem rico, ficando paralisado no lugar.

Naiara apenas franzia levemente a testa, sem mostrar mais nenhuma emoção.

Sérgio caminhou em sua direção, olhando-a fixamente.

Depois de alguns dias sem vê-la, Sérgio parecia ter emagrecido um pouco, com uma leve barba por fazer no queixo, parecendo estar sofrendo por amor.

"Srta. Borges," o corretor interrompeu. "Gostaria de ver o quarto?"

"Não é necessário," Sérgio respondeu por Naiara.

O corretor lambeu os lábios. "Este imóvel é realmente impecável, tanto em localização quanto em design."

"Tudo bem, eu alugo," disse Naiara. "Vou passar na sua empresa mais tarde para assinar o contrato."

"Ótimo, ótimo," o corretor sorriu radiante. "Então vou preparar o contrato."

"Ela não vai alugar," Sérgio disse. "Pode sair, obrigado."

Supondo que eles fossem um casal jogando um jogo amoroso, o corretor sorriu para Naiara e disse, "Srta. Borges, me ligue quando quiser."

Com a saída do corretor, restaram apenas eles dois no espaço vazio.

E Sérgio estava completamente absorvido por isso, pensando arduamente em como refutar as palavras de Naiara.

Naiara não lhe deu a chance, pegando sua mala para partir.

Sérgio segurou seu pulso a tempo, sua voz cheia de angústia, como se tivesse estado em tormento nos últimos dias.

"Se você realmente quer que eu diga por que gosto de você, talvez tenha começado em um momento específico."

Naiara não resistiu desta vez, ouvindo-o continuar.

"Desde o dia em que a mãe do seu noivo teve uma emergência e você correu para o hospital."

"Porque sou leal e compassiva?" Naiara sorriu, supondo que fosse desde aquele dia.

Seu sorriso foi interrompido pela voz firme de Sérgio: "Porque, os seus olhos lacrimejantes."