Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 26

Ele simplesmente ergueu a mão e derrubou os comprimidos para dormir dela: "Nunca recorro a medicamentos."

"E se não conseguir dormir?"

"Então, fico acordado. Uma hora o sono chega."

Naiara pensou que Víctor, sempre cauteloso, provavelmente temia que ela lhe desse algum veneno.

Ela foi ao banheiro, torceu uma toalha quente para remover o suor e, ao voltar para o quarto, Víctor tinha saído para a varanda para sentir a brisa fria.

Ele parecia imune ao frio, vestindo apenas uma camiseta fina.

Passava os dias como se tivesse muito em que pensar, planejando como usurpar a herança de seu próprio irmão e se tornar o soberano da família Moura.

Naiara também não conseguiu mais dormir.

Duas pessoas com segundas intenções, era merecido que não encontrassem sono.

No entanto, Naiara acabou pegando no sono e, ao acordar na manhã seguinte, ouviu Víctor no banheiro, fazendo a barba enquanto falava ao celular com Catarina.

"Desculpe-me, Srta. Costa, tive alguns assuntos particulares ontem à noite e não pude avisá-la."

Ele disse apenas isso, provavelmente Catarina desligou o celular furiosamente do outro lado da linha.

Ele jogou o celular de lado de forma causal e, ao se ver no espelho e notar que Naiara havia acordado, acenou para ela.

Ela se aproximou, e ele a envolveu em seus braços, espremendo pasta de dente em sua escova e a colocando em sua boca.

A escova de dentes elétrica zumbia dentro da boca dela enquanto o celular de Víctor tocava novamente.

Ele, lavando o resto da espuma de barbear de seu rosto, atendeu no viva-voz.

A voz de Catarina ecoou do alto-falante: "Víctor, não pense que não vejo através dos seus truques, tentando me conquistar aos poucos, né?"

Ele limpou o rosto com a toalha, respondendo com indiferença: "Ser vista através pela Srta. Costa é realmente constrangedor."

Catarina não esperava que ele admitisse, ficando sem saber o que dizer por um momento.

Víctor pegou o celular, aproximando-o da boca, e sua voz de repente cheia de sedução: "Então, Srta. Costa, ainda tem coragem de tomar um vinho comigo esta noite? Para que eu possa a conquistar?"