Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 86

Após um jantar copioso, Sérgio sugeriu que dessem um passeio.

Coincidentemente, em frente ao restaurante havia uma avenida arborizada bastante famosa, ladeada por árvores majestosas. Agora, no início do inverno, folhas vermelhas e amarelas cobriam o chão, e as luzes ambiente iluminavam o céu em tons de vermelho, azul e amarelo. Ao pisar nas folhas secas, produzia-se um som crocante, trazendo a melancolia do começo do inverno, mas também a vivacidade do final do outono.

Naiara, vestindo um casaco, encolhia-se de frio, com as mãos nos bolsos.

Sérgio olhou para ela: “Por que não usa um casaco de penas?”

Ela nunca usava casacos de penas. Quando era advogada, sempre vestia trajes formais, com saias lápis sob o casaco, elegante e profissional.

Ela não respondeu, apenas levantou ainda mais a gola do casaco, com o nariz já vermelho de frio.

De repente, Sérgio parou e começou a tirar seu casaco, mas Naiara segurou sua mão.

“Não precisa.” Ela disse.

“Você está com frio.”

“Sim, estou com frio, mas não preciso do seu casaco.”

Sérgio a olhou perplexo, e então pareceu confuso. “Eu não quis dizer mais nada com isso.”

“Eu também não.” Naiara sorriu para ele e acelerou o passo.

Na verdade, ela poderia usar essa oportunidade para seduzir Sérgio.

Ela já havia testado antes, e Sérgio não parecia rejeitar sua aproximação súbita, além de ser muito atencioso com ela.

Se ela conseguisse algo com Sérgio, sua vida mudaria completamente.

Mas, de repente, ela não queria mais fazer isso.

Ao entrar no quarto do hospital, a mãe de Afonso estava prestes a dormir. Ao vê-la, disse: “Vindo tão tarde? Não precisa vir mais, você está tão ocupada. Vá dormir.”

“Vir aqui me deixa tranquila. Consigo dormir melhor.”

“Tia.” Naiara ainda sorria: “Você sabe que eu consigo ganhar dinheiro.”

“Os honorários são calculados com base no valor envolvido no caso. Quanto maior o valor, maior o honorário.” Disse Naiara.

“Você realmente é muito capaz!” A mãe de Afonso exclamou, lamentando: “Pena que nosso Afonso não teve essa sorte.”