Milionário insaciável romance Capítulo 50

Maskyn? - pergunta Dakota ao ver a reação nele.

Ele fica olhando para ela.

- O que acontece, Maskyn? Você me assusta - diz ela, soltando-se de seu agarre.

Ele nega com a cabeça.

- Não é nada, Maskyn?

- Sinto muito! - disse ele, passando a mão pelo pescoço devido ao estresse.

- Já não chamo mais sua atenção, é isso?

- Não! Você não tem nada a ver com isso.

- Então quem te chamou, que causou essa reação?

Maskyn procura um cigarro em sua calça e sai para a varanda do quarto para fumar.

Dakota se aproxima dele e, como ele está de costas, dá um beijo em suas costas largas.

Maskyn fuma cheio de raiva, olha as horas em seu relógio.

- Não é justo, Maskyn - disse Johana, já um pouco irritada porque ele não lhe dá atenção - você quer fazer o que quiser comigo, desde que estou com você, não estive com mais ninguém, mas estou cansada da sua forma de ser comigo, tão irritante. Não sei o que está acontecendo com você e sua cabeça, mas não estou aqui para satisfazer seus caprichos - disse ela, virando-se para ir para o quarto, pegando suas roupas, toda irritada.

Maskyn a agarra pela cintura e a joga na cama, ela cai de costas e vê como ele tira as calças e fica nu para ela.

- Se você não quer ficar comigo, não faça por pena! - disse ela, levantando-se novamente, mas ele não permite, ele a beija à força porque ela não se deixa, até que ela acaba cedendo ao beijo.

Maskyn continua com Dakota sem parar, sente que não consegue se saciar, que não consegue parar e precisa de mais e mais porque não consegue sentir o que ele quer.

Já são 3 da manhã.

- Maskyn, pare por favor! - pede Dakota.

- Te machuquei? - pergunta ele, reagindo.

- Não! Só estou cansada e com sede desde que começamos, você não parou - disse ela, recuperando o fôlego porque já se sentia sufocada.

- Entendo! - disse ele, levantando-se completamente nu.

Ele deixa Dakota na cama e entra no banheiro, abre a torneira de água fria e coloca as mãos na parede, deixa a água percorrer seu corpo, fecha e abre os olhos, mas a impotência chega e ele dá um soco na parede.

Muitas coisas passam por sua mente, ele passa alguns minutos longos no banheiro, até sentir seu corpo frio.

Quando ele sai, Dakota já está profundamente dormindo.

Maskyn procura um cigarro e começa a fumar, mas antes pega seu telefone e sai para a varanda.

Ao olhar seu telefone, não há mensagens e mais chamadas.

- Maldição! Não, Maskyn, não... - ele diz para si mesmo, cheio de frustração.

Maskyn não conseguiu dormir, enquanto fumava continuamente, olhava o amanhecer. Dakota ainda está dormindo, então ele pega suas coisas e vai embora para a mansão.

Ao chegar à mansão, ele apenas toma um banho e veste algo confortável para ir trabalhar, algo que não pode esperar, especialmente com todos os planos que ele tem.

Maskyn chega à guarida às 7 da manhã, coloca os óculos refrescantes porque sente seus olhos ardendo.

Ele começa a trabalhar no design, pois falta muito pouco para que seja produzido fisicamente.

- Maskyn, tão cedo assim - disse Fabrizio.

- Amigo! Sim, só preciso continuar.

- Está tudo bem? Você parece... abatido!

- Eu! Puf, nada disso.

- Você está com olheiras, não dormiu bem?

- Na verdade, não - disse Maskyn, afastando a máquina de solda.

- Uau, o que aconteceu, amigo? Estou todo ouvidos.

- Ontem encontrei Dakota e quando estávamos prestes a fazer sexo, Johana liga.

- E?

- Você acredita que essa garota me disse que eu tinha 10 minutos para ir?

- E o que aconteceu no final? - pergunta Fabrizio, sentando-se.

- Eu não fui! Simplesmente não vou deixar ela me manipular.

_ E por isso que você está chateado?

_ Muitas coisas aconteceram ontem, minha cabeça está uma bagunça de tanto pensar.

_ E a Dakota?

_ Ha! Acho que ela ainda está dormindo. Eu passei muito tempo com ela, sentia que não conseguia parar.

_ Bom, pelo menos ficou perfeito, quando seu irmão ver, ele vai ficar impressionado.

_ Somos uma boa equipe, Fabrizio.

_ Sim, e espero que sejamos para sempre.

_ Já vai começar com essa coisa melosa? - zomba Maksyn.

_ Não dá pra lidar com você - ri Fabrizio.

_ Gostei do design! Parece de ouro e prata, parece muito delicado.

_ Mal posso esperar para ver todos que quiserem comprar essa beleza.

_ Quanto mais, melhor! Vou indo porque minha querida cunhada está chegando em casa.

_ Que bom, parceiro! E seus sobrinhos?

_ Ainda vão ficar um mês em observação, mas em breve eles estarão iguais ao tio Maksyn.

_ Coitados deles. Ei, se você encontrar sua irmã...

_ Quer vir comigo? - disse Maksyn interrompendo Fabrizio.

_ Sério?

_ Claro, mas cuidado para não exagerar, os olhos do meu pai são afiados, então fique atento, eu te avisei.

_ Você falou tanto da sua família que já sinto que os conheço, além disso, não se preocupe com minha deusa humana, eu sei como me comportar.

_ Minha deusa humana! Que patético. Vamos lá, antes disso, tenho que comprar algo para minha cunhada.

_ Ah, você dá presentes para suas mulheres e para sua cunhada, né?

_ Claro, afinal, eu a aprecio. Se ela não fosse a mulher do meu irmão, eu já a teria coroado. Mas é preciso respeitar, mesmo que eu goste de irritá-la e sei que ela sente minha falta - disse Maksyn zombeteiro.

_ Você é insuportável, coitada da sua cunhada. Então vamos.

Maksyn desliga todas as máquinas, saem do esconderijo com alta segurança, eles sobem na moto de Maksyn.

Maksyn dirige até uma confeitaria e escolhe uma sobremesa para Emma.

_ Bonitão, você quer um cartão especial?

_ "se eu quiser que diga * para a cunhada mais feia" - disse Maskyn.