Mimada amada esposa pelo Lourenço romance Capítulo 341

Terminar? Menos de 24 horas depois de a relação ter se consumado?

"Não pode ser. Eu não aceito!" Nicolau a traz de volta.

Olhando para o rosto dela banhado em lágrimas, ele se mantém resoluto: "Se você me culpar por não protegê-la direito, eu juro, eu juro que devo ..."

"Não precisa jurar, Nicolau. Não gosto de você, não quero ficar com você. Simples assim!"

Camila luta para se desvencilhar de seus braços.

Mas ele a abraça com tanta força que, por mais que tente, ela não consegue se livrar dele.

"Não mesmo. Já falamos disso. Por mais que não goste agora, no futuro vai acabar gostando. Já combinamos!"

Se até algumas horas atrás ele não sabia o que era amor, agora talvez já soubesse.

Amar alguém significa sentir dor quando ela se machucar, e preferir que o dano recaia sobre ele mesmo dez vezes mais.

Amar alguém é sentir seu coração doer quando ela quiser deixá-lo, de uma forma que mal consegue respirar.

Amar alguém é como agora: mesmo sabendo que não é ele que ela ama, ele não quer deixar jamais!

"Dê-me outra chance, Mila. Só quero outra chance de protegê-la!"

"Desculpe. Foi minha culpa."

Ele achou que gostar de estar com ela fosse apenas uma questão de hábito.

Mas não era bem assim.

Ao sair do karaokê hoje à noite e não conseguir encontrá-la, nem ao Lourenço, ele quis morrer de desespero.

Não é mais apenas uma questão de hábito. Ele já está enredado de forma inconsciente e por completo.

"Deixe-me ir, Nicolau. Não sou a pessoa certa para você. Ainda tenho as marcas dele em meu corpo, você entende?"

Ela não consegue se desvencilhar das mãos de Nicolau, e seus olhos vermelhos e inchados se enchem de lágrimas novamente.

Ela se acalma e lhe dirige um sorriso triste: "Você é bobo, ou o quê? Quer brincar com as sobras de outros?"

"Você não é uma sobra!" Ele não aceita que ela se machuque desse jeito.

"Pois então veja! Veja por si mesmo."

Com os dedos trêmulos, ela desabotoa o casaco devagar.

No pescoço, nos ombros e até no seio estão todos os vestígios deixados por Lourenço.

"Viu? Conseguiu perceber a loucura e violência com a qual ele me pressionou? "

Ela ri tanto que o mundo inteiro a acompanha em seu desespero.

"Ainda está disposto a aceitar isso? Caia na real. Eu não sou sua mulher; sou o brinquedo dele."

Quando ela desabotoa o terceiro botão, novas marcas preenchem nitidamente no campo de visão de Nicolau.

"Ainda quer ver?" Com um sorriso miserável, Camila continua desabotoando.

Nesse ritmo, seu corpo inteiro vai ficar completamente exposto na frente dele.

Nicolau agarra as mãos dela e as pressiona com as palmas.

"Já chega. Pode parar!"

Aquele homem gentil como uma pedra de jade, aquele que respondia a qualquer adversidade com um sorriso, neste momento enterra o rosto em seus braços, seu corpo alto tremendo em silêncio.

"Não me machuque mais e nem se machuque mais desse jeito! Eu não ligo! Aconteça o que acontecer, eu não me importo."

Ele a apertou em seus braços com força.

"Eu não me importo porque te amo, Camila. Eu não ligo para nada. Só tenho medo de que você não me queira."

O coração dela se arrepia. Ela abaixa a cabeça e olha para o homem que sempre foi um poço de elegância e refinamento, deixando qualquer ambiente sereno.

E lá está ele, tremendo de medo de ela não o querer!

Mas ela já tornou um joguete na mão de outro. Ela não vale mais nada.

"Não me rejeite de novo, Camila. Não posso suportar a dor de perder você! Se é para me abandonar, prefiro que me mate!"

"Não quero que seja assim."

A mão de Camila cai sobre a cabeça dele, como que para afastá-lo. Mas ela não tem nem metade de suas forças.

Esse jeito dele de falar a está deixando em pânico.

Ela não vale a pena, já se tornou uma maçã podre sem valor.

"Vamos continuar como éramos antes, tudo bem?"

Nicolau ergue a cabeça do ventre dela e a observa, constrangido.

Ele estica as mãos para fechar os botões que ela tinha desabotoado, um por um.

Seus dedos continuam tremendo, mas ele faz um grande esforço para manter a calma.

Ele consegue enfrentar qualquer dificuldade com ela, mas basta ela dizer que vai deixá-lo, e ele se recusa a ouvir uma palavra.

Após abotoar o vestido, ele gentilmente a conduz de volta à cama.

Em seguida, deita-se ao lado dela, faz o braço de travesseiro e a envolve.

Mesmo sendo um tanto gentil, ele claramente não lhe deu a mínima chance de escapar.

Camila quer falar, mas dedos compridos cobrem os seus lábios, e ela permanece em silêncio.

"Se for algo para me diminuir, ou para dizer que vai me deixar, não vou deixar você dizer uma palavra. Eu não suportaria."

Ele abaixa a cabeça e a beija suavemente na testa ainda coberta de suor.

"Nunca gostei tanto de uma garota assim. Nem mesmo sei quando fui me apaixonar por você."

É um amor sem começo, mas profundo.

Daqueles que perduram a vida toda, a não ser que ela tenha muita sorte.

"Se um dia vocês realmente se reconciliarem e você decidir voltar para o lado dele, darei todo o apoio."

Quanto mais o corpo magro dela treme, mais ele a segura com força em seus braços.

O queixo apoiado sobre a cabeça dela está encaixado de forma gentil, sem pressioná-la.

"Mas se for apenas medo ou qualquer um desses motivos banais, eu não vou aceitar. Não aceito qualquer motivo."

"Camila, você já despertou meu interesse e agora quer escapar. Isso não é nada fácil! Você quer me descartar. De jeito nenhum!"

"Sou capaz de ir até o inferno por você. Não precisa ter medo. Na pior das hipóteses, estaremos juntos no inferno."

Ela fecha os olhos e se agarra à roupa dele.

As lágrimas caem e logo desaparecem do canto de seus olhos.

Ir para o inferno junto?

Mas que sorte ela ter a companhia dele?

Nesse momento, Camila não o rejeita nem recua; ela apenas se sente agitada.

"Ele disse..."Ela morde o lábio e continua com a voz rouca: "Que ainda vai me achar."

"Eu vou protegê-la. Não precisa ter medo."

Por fim, ela assente com a cabeça e, soluçando, mergulha em seus braços.

"……Tudo bem."

A noite é de vento suave, mas apenas um pouco fria.

A brisa que sopra faz o corpo da garota tremer de vez em quanto, sem saber se o motivo dessa sensação está no sonho ou no vento fresco.

O homem que adormeceu com ela abre os olhos um pouco mais tarde e passa o resto da noite a contemplar seu rosto pálido.

A ansiedade e o medo que ela sentia estão nítidos em seu sono.

Seu rouco pedido de ajuda e seu corpo trêmulo a deixam com um aspeto preocupado.

Ir para o inferno?

Se têm de mesmo ir para o inferno, então vão juntos!

Após um tempo indefinido, o telefone de Nicolau toca e ele imediatamente o atende.

A moça em seus braços continua dormindo. Ele se levanta com toda a leveza e leva o telefone ao ouvido: "O que foi?"

Por alguma razão, a expressão no rosto de Nicolau se fecha, e sua voz se torna extremamente fria: "Ele não quer cooperar? Então que suma de uma vez por todas!"

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimada amada esposa pelo Lourenço