Mimada amada esposa pelo Lourenço romance Capítulo 414

"Daniela, sobre esse assunto, você deve fazer uma boa conversa com Julian."

O Sr. Stefano não quer explicar muito, uma vez que algumas coisas não se decidem por ele.

"Só posso dizer que presto a mesma importância aos dois netos. De nenhum jeito vou estar parcial a qualquer um deles."

"Se você realmente for tão justo, deixe Julian assumir o cargo de CEO do Grupo Gu!"

De rosto escurecido, Daniela fixa os olhos nele.

O vento soprado no corpo dele até inspira uma frieza assustadora.

"Carletti foi vice-presidente por 3 anos e presidente por 2 anos. Então deixe Julian também exercer os mesmos cargos pelos mesmos tempos, a fim de ver se ele realmente não tem nenhuma capacidade, se ele realmente não consegue ganhar dinheiro para os acionistas do Grupo Gu."

Isso é a justiça!

O sangue do Stefano fica agitado em um instante: "Daniela, é café pequeno!"

"Você acha que o Grupo Gu é aquele tipo de pequena empresa privada, que pode trocar presidentes e vice-presidentes à vontade?"

"Pai, embora o Grupo Gu seja empresa de capital aberto, a maioria das ações está na sua mão."

Daniela sabe que ela está meio impulsiva, mas ela não pode aguentar essa situação por conta do seu filho!

"Você tem o poder absoluto para mudar o presidente da empresa. Mesmo que os acionistas queiram convocar a assembleia, quem ousa não ouvir sua ordem, contanto que você comande?"

Os chamados acionistas, na verdade, são apenas pequenos titulares.

O Sr. Stefano controla o maior poder, enquanto o resto dos poderes também está na mão da Família Gu.

Diferente de empresas listadas em geral, o Grupo Gu é basicamente uma corporação familiar.

O cargo de presidência depende apenas de uma palavra do Stefano, não é?

Ele está tão hesitante agora só porque pretende poupar a cadeira para seu Carletti, ao invés de ceder o lugar a Julian, certo?

Stefano desata a tossir por ter ansiedade.

Ele tosse um pouco apressadamente, cuja respiração se torna pesada gradativamente, com dificuldade de aspirar.

Daniela pensa originalmente que ele está fingindo para se furtar da discussão desse assunto com ela.

Porém, vê que o rosto do pai afogado está vermelho e se torna roxo aos poucos.

Daniela fica nervosa e se precipita a dar tapinhas nas costas dele.

"Pai… Deixe de ficar assim! Eu só estou revelando diretamente o que queria dizer. Quem…é que você está assustando de tal maneira?"

Mas Stefano, incapaz de acalmar a respiração, não consegue continuar falando com ela.

Ele tosse tanto que tem a voz rouca.

"Pai, não vou dizer mais, OK? Deixe de tossir. Estamos no mar e não é fácil voltar. Precisamos de tempo."

Ela acentua a força para bater nas costas dele: "Pai, pare de tossir mais. Vou deixar de dizer, tá bom?"

Lá fora, não se sabe se o vento está muito forte.

"Pai, vamos voltar para dentro." Daniela volta ao camarote apressadamente, apoiando Stefano.

Tal como esperado, a tosse do Stefano se tranquiliza um pouco, depois de voltar para um ambiente sem vento.

O seu rosto sufocado e roxo também volta a ter a um pouco de cor normal.

Daniela serve um copo de água quentinha e olha ele beber. Ela só toma um fôlego ao ver que ele jamais tosse tanto.

Mas ela ainda sofre muito.

Com uma atitude dessa, Stefano obviamente está sem vontade de discutir essa questão com ela.

Como é que ela vai sentir-se bem?

Stefano só passa a olhá-la após beber mais água e amenizar um pouco a respiração.

A filha sentada ao lado está cheia de ressentimentos, mostrando uma cara feia.

Ele quer dizer algo, mas por fim não diz nada.

"Algumas coisas, você ainda precisa falar bem com Julian. Não é tarde buscar-me de novo depois de vocês conversarem."

Daniela ainda não liga às palavras dele. Ela pega uma revista e começa a ler no sofá.

Stefano dá uma olhada ao celular e ainda não tem confiança, o sentimento do qual se torna mais pesado, sem motivo.

Ele olha Daniela: "Mande eles para dirigirem o barco de volta. Eu não vou me divertir fora."

"Receio que as minhas palavras não funcionem. O pessoal no barco foi organizado por Vicky." Daniela ainda está lendo a revista, sem levantar a cabeça.

Durante o dia todo, o roteiro dele tem estado sob o controle dela. Ele nem tinha oportunidade de saber isso.

"Vovô, sou eu."

A voz da garota se esfria. Não é o que ele espera, mas é familiar.

"Vicky?" Finalmente, Stefano vê claramente tudo na sua frente.

Ele se senta depois de se tranquilizar um pouco.

"Sou eu." Vicky acena a cabeça e ajuda ele a se sentar.

A cabeça do Stefano está um pouco pesada. Ele dá uma olhada ao lado e descobre que está num quarto.

Porém, o chão está se abalando levemente. Embora o movimento não seja aparente, ele percebe que ainda está numa embarcação.

Contudo, esse barco parece muito mais estável do que o anterior. Deve ser um grande barco.

"Vicky, onde estamos? E Daniela?"

A filha ainda está chateada com ele, não é? Por que desaparece? Está realmente zangada?

Depois de uma soneca, Daniela jamais está aqui, trocada por Vicky. Não sabe o porquê, mas de repente surge um mau pressentimento na cabeça do Stefano.

"A tia Daniela está descansando no quarto ao lado." Com os lábios curvados, Vicky mostra uma risada tão encantadora que gradativamente faz amortecer a intensão defensiva do interlocutor.

Mas Stefano ainda está um pouco nervoso.

"Vicky, para quê chamou o vovô para aqui?"

O que faz ele mais inseguro é que a saúde dele não chega a piorar a tal nível, apesar de ser velho.

Até não percebeu a troca de embarcação enquanto dormindo! Como é possível que ele tenha sono tão profundo?

Normalmente, ele tem sono muito leve. Qualquer som ínfimo no quarto pode acordá-lo facilmente.

Afinal, o que acontece hoje?

Ele olha Vicky com inúmeras dúvidas, mas não quer tornar a atmosfera tensa subitamente.

"Vicky, por que vejo…ambas vocês estranhas hoje? De fato, o que estão fazendo ocultando do vovô?"