Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 600

Ela sempre tinha sonhado em viver um amor como o de seus pais, ter dois filhos adoráveis, não importando se seriam meninos ou meninas, e vê-los crescer juntos.

Quando ela se casou com a família Barros, pensava assim. Por isso, diante da indiferença de Rafael Barros e das dificuldades impostas pela sua sogra, acreditava que, com o tempo, sua sinceridade aqueceria o coração de todos.

No entanto, acabou percebendo que era muito ingênua. O casamento não era tão simples quanto imaginava. Ela se viu presa em um pântano matrimonial, incapaz de se proteger. Sem conhecer as regras do casamento, acabou por destruir seu lar e sua própria família.

Ela prejudicou a família Coelho, seus próprios pais. Quando a família Barros a expulsou de casa, ela sentiu rancor e ódio, mas, depois, refletiu que talvez sua própria fraqueza fosse a culpada.

Seu desejo unilateral, no fim, não só atrasou sua própria vida como também machucou aqueles que se importavam com ela.

Ela não precisava mais de ninguém, tinha sua própria família, seu próprio sangue. Não precisava viver para os outros, vivia livre e tranquila.

Ao ver Almira assim, Graciele não disse mais nada.

Justo quando estava prestes a pegar uma almofada para colocar em sua cintura, Graciele de repente perguntou: “Como assim você vai estudar no exterior?”

Almira ficou surpresa, sem imaginar que Graciele soubesse disso, e perguntou curiosa: “Irmã, como você soube?”

“Vi sem querer no seu celular ontem.”

Ela não tinha intenção de invadir a vida dela, mas aconteceu que ela conhecia o Sr. Carvalho, que enviara a mensagem. Acreditava que Almira já havia se formado e que talvez tivesse deixado algo para trás ou se tratasse de estudos, mas descobriu que era sobre estudar no exterior.

Almira, com um brilho evasivo nos olhos, disse baixinho: “Eu não quero ir.”

“Você não quer ir, ou é por causa da família Carvalho que você não vai? Você falou com seu cunhado?”

“Não é por você, é por mim. Agora, eu simplesmente não quero. A capital é tão boa, finalmente me formei e posso desfrutar da vida tranquila de uma Sra. Almira. Você tem que me deixar aproveitar a vida luxuosa de uma dama, certo?”

Almira sorriu radiante, mas Graciele, como se pudesse ver através dela, apontou: “Então por que você passa os dias abraçada àquele monte de papéis, desenhando? Por que não sai para desfrutar do luxo?”

Almira revirou os olhos e disse: “Estou desenhando roupas para o meu sobrinho, vou fazer com minhas próprias mãos.”

Ela tinha que aproveitar a chance de experimentar o sentimento de ser mãe antes de engravidar!

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Nota da autora: