Minha Ex-mulher Encantadora romance Capítulo 12

- Então o que você quer?

Ela ergueu o rosto, tão teimosa quanto quando estava no Clube Caneca Vermelha e disse:

- Meu pai está morto! Nós também estamos divorciados! Godofredo, quanto tempo você vai ficar me perturbando?!

- Naquela época, Sebastião matou duas pessoas, meus pais. Agora que ele está morto, se foi apenas uma vida, não é justo. - A voz de Godofredo era profunda, parecia que ele estava fazendo uma sentença para Nilda.

Godofredo apertou o queixo de Nilda com tanta força que seus ossos fizeram um som de deslocamento, mas ela ficou em silêncio.

Neste momento, dos olhos profundos de Godofredo misturados com desgosto, Nilda pareceu entender algo de repente.

Uma vida não valia duas vidas.

Ela entendeu que ele queria mais uma vida.

- Se for esse o caso, então eu vou te pagar de volta com a minha vida, ok? – murmurou ela, forçando-se a não derramar lágrimas, sua teimosia era angustiante, e até Godofredo não pôde deixar de parecer emocionado.

Talvez fosse o sangue que correu para a cabeça de Nilda, ou talvez fosse o desespero extremo que fez Nilda perder a confiança por um tempo.

Neste momento, ela estava quase determinada a morrer.

Passando sobre os ombros de Godofredo, ela encontrou uma van galopando na frente dele.

O corpo de Godofredo tremeu, e quando ele reagiu, já era muito tarde, e só ouviu o som alto da frente do carro se chocando com um corpo humano.

A velocidade do carro caiu bruscamente, com um forte ruído de frenagem, o motorista saiu do carro rapidamente, mas se deparou com uma mulher caída em uma poça de sangue.

- Essa, essa... essa mulher está mortal! Socorro! - gritou o motorista.

Ele rapidamente pegou seu celular e ligou para a ambulância, mas ele foi empurrado por uma grande força.

Godofredo deu três passos à frente, agachou-se e abraçou a mulher ensanguentada, exalando uma aura gelada.

Ele obviamente não esperava que a teimosia desta mulher excedesse em muita sua imaginação.

- Gláucio, vai para o hospital agora!

Atordoada, Nilda parecia sentir um leve cheiro de tabaco ao seu redor.

Acompanhado pela voz baixa de comando do homem, seus dedos ásperos bateram em seu rosto:

- Nilda, acorda, não durma.

Mas ela estava muito cansada e com sono. Quando ela fechou os olhos, ela viu seu pai de pé contra a luz e estendendo a mão para ela: