Minha Ex-mulher Encantadora romance Capítulo 49

- Godo!

Ondina veio do outro lado e o chamou com doçura.

Ao ouvir sua voz, Nilda também olhou naquela direção, sentindo-se ainda mais azarada em seu coração, ela não só encontrou uma pessoa de quem ela não gostava, mas também, sua mulher chata.

- Por que você está aqui? - O homem estreitou os olhos e ficou parado esperando por Ondina.

Ondina mostrou um sorriso:

- Eu vim encontrar meu pai para falar de negócios, e encontrei você por acaso.

Na verdade, ela soube da localização de Godofredo por Abel, então ela colocou maquiagem e correu para ele.

Inesperadamente, ela viu Nilda e Godofredo saindo juntos do elevador.

Ela pensou que Nilda estava ali para seduzi-lo.

Felizmente ela chegou bem a tempo!

Ondina sorriu e pegou seu braço:

- Você prometeu que ia me acompanhar para o jantar hoje à noite, e disse que iria para a minha família, não lembra?

Godofredo ignorou as palavras de Ondina, e quando ele olhou na direção de Nilda novamente, sua figura havia desaparecido.

- Godo? Só esta noite, ok?

- Está noite não, da próxima vez. - Godofredo desviou o olhar e foi para o elevador.

...

Nilda pegou um táxi para o apartamento de acordo com o endereço e não demorou muito para perceber que a rota estava errada.

- Senhor, você errou?

O motorista, de máscara, pisou imediatamente no acelerador e entrou em um pequeno beco.

Então, três ou cinco pessoas que estavam esperando lá há muito tempo, abriram a porta do carro e arrastaram Nilda para fora.

Ela não teve tempo de sair correndo, e suas mãos foram puxadas.

Então, logo depois que eles repreenderam algumas palavras, ela foi coberta com um lenço e então desmaiou.

- Gilberto, essa garota é muito bonita!

- Que tal deixar a gente fazer sexo...

- Fazemos isso quando chegar ao destino, esse negócio vale muito dinheiro, não estraga tudo. - O líder deles, Gilberto Cipriano David, cuspiu no chão e enviou uma mensagem para Ondina, acrescentando foto de que Nilda foi puxada para dentro do carro.

Ondina estava se comportando de forma mimada com Godofredo no estacionamento, pedindo-lhe para acompanhá-la de volta à casa dela para jantar.

Assim que o celular tocou, ela viu a foto e quase riu de alegria.

Com medo de que Godofredo visse, ela secretamente se regozijou.

Só que enquanto ela estava feliz, ela não percebeu os olhos frios de Godofredo passando por seu rosto.

O celular de Godofredo também tocou, ele atendeu, e lá estava a voz de Cosme:

- A pessoa que você me pediu para cuidar foi amarrada de novo. É um gângster da Rua Cinco de Maio. O que devo fazer?

Os olhos do homem escureceram, pensando que Nilda estava bebendo agora.

- Ajuda-me a levar ela para o hotel.

Ao ouvir esta frase, Ondina ficou ansiosa e forçou duas lágrimas a chorar:

- Godo, do que você está falando?

Seu olhar magoado parecia encantador, mas Godofredo não parou.

Ele continuou a ouvir a voz no celular, e Cosme disse com um sorriso:

- Já descobri esse assunto. Tem algo a ver com sua Senhorita Ondina.

Na verdade, não era nada mais do que duas mulheres brigando por um homem.

Ao ouvir isso, as sobrancelhas de Godofredo se encheram de frieza. Ele desligou a chamada e olhou para Ondina, que estava se enrolando como um presente:

- Eu deveria ter te dito para que você pudesse cuidar do bebê em sua barriga em casa com tranquilidade.

Quantas vezes ela ignorou as palavras dele?

Consciente de seu descontentamento, Ondina imediatamente explicou:

- Godo, eu realmente vim aqui hoje para entregar meu pai aqui. Eu... se você não gostou que eu vim, eu volto agora!

Ela parecia estar vivendo de todo o coração para Godofredo.

Godofredo não ficou com raiva no final. Por alguma razão, o rosto de Ondina na frente dele o lembrou de Nilda alguns anos atrás.

Depois de um longo tempo, ele pressionou a porta do carro:

- Vai para sua casa para jantar, certo? Vamos agora.

- Muito bem!

Ondina ficou muito feliz, e então assentiu pesadamente e o puxou para dentro do carro.

Se ela fosse Nilda, ela deveria saber que os olhos de desprezo semicerrados de Godofredo eram um precursor de sua raiva iminente.