Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 203

Resumo de Capítulo 203: Minha Morte!Sua Loucura!

Resumo do capítulo Capítulo 203 do livro Minha Morte!Sua Loucura! de Maria Rocha

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 203, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Minha Morte!Sua Loucura!. Com a escrita envolvente de Maria Rocha, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Por causa da trilha deixada pelos remédios, mesmo sendo complicado de seguir, era apenas uma questão de tempo até encontrarem Ciro.

Por sinal, eu o tinha visto antes na casa de Luna, ele foi um dos primeiros a se colocar em evidência.

A polícia iria pegá-lo mais cedo ou mais tarde.

E justamente ele quase acabou com a vida do Adonis, sendo pego pela polícia bem nesse instante.

Tudo parecia coincidir demais para ser mera coincidência.

"Ele não tem uma mancha de nascença vermelha no braço, tem...?" - falei em voz baixa para mim mesmo.

Se Ciro não a possuísse, então com certeza existia um comparsa.

Apesar de começar a questionar minha própria memória, antes de morrer, eu arranhei profundamente o braço do homem que me assassinou e vi a mancha de nascença vermelha.

Eu não podia estar enganado...

Benito deu um tapinha nas costas de Robson.

E partiu.

Ele precisava voltar para a sala de interrogatório e conferir que artimanha Ciro tentaria dessa vez.

"Quando você começou a ajudar financeiramente o Ciro?" - peguei na mão de Robson e perguntei baixo.

Robson olhou para o chão: "Ele teve queimaduras sérias e dependia do apoio social, mas o orfanato já não dava conta. As crianças queimadas e inocentes atingidas pelo incêndio daquele ano ficavam sem família para adotá-las, só restava serem levadas para o orfanato, deixando a entidade beneficente arcar com as despesas médicas."

"Mas... o mundo não é só preto e branco, tem muita doação e caridade que não chega até quem realmente precisa, não atacando o problema na raiz. Viver tinha se tornado um fardo para ele" - Robson ergueu o olhar para mim.

Não sabia se eu era capaz de entender.

De fato, senti um peso no coração, pessoas com graves queimaduras, com órgãos à beira da falência por infeção, batalhando pela vida, desesperadas a ponto de depender de remédios para suavizar a dor...

"Depois de ser salvo do hospital psiquiátrico, eu voltei para o orfanato e fiquei esperando..." - Robson hesitou, e então prosseguiu: "Ciro também voltou para o orfanato naquela época, compartilhamos a mesma desdita, e eu repassava o dinheiro que conseguia juntando garrafas e vendendo sucata para ele adquirir medicamentos. Mais tarde, a Família Macedo me descobriu, e eu pedi... que a Família Macedo cuidasse dele."

Com a pressão do caso dos assassinatos em série, havia urgência para que Benito concluísse logo, sugerindo que prendesse alguém como Robson, que se entregou voluntariamente.

Benito enfrentou seus superiores, pois prezava pela responsabilidade.

Marcos também havia deixado escapar essa informação nas entrelinhas.

"Mas não tanto assim" - Robson acrescentou.

Soltei uma exclamação de surpresa.

Ele disse que Benito era esperto, mas não tanto assim.

"Mas com o Ciro preso, os demais logo serão desmascarados." - continuei animado, embora não tenha sido Ciro quem me matou no porão do orfanato, estava convicto de que logo seriam capturados.

Benito era um policial dedicado, ele com certeza me ajudaria a limpar meu nome e encontrar o assassino, permitindo-me finalmente descansar em paz.

Não... dizer "descansar em paz" soava um tanto estranho, visto que eu havia renascido.

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