Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 228

Terminando de falar, Robson se agachou apressadamente no chão, com o rosto coberto pelo sangue do homem, parecendo inocente e digno de pena.

Meu coração deu um salto. Deve ter sido minha imaginação, com certeza aquele homem provocou Robson e ele reagiu de forma descontrolada.

"Não tenha medo, não tenha medo..." Corri para abraçar Robson.

O homem que tinha caído da escada olhou para Robson com uma expressão de choque e incredulidade, como se visse um monstro, e começou a correr assim que se levantou.

A enfermeira, sem encontrar Robson, abriu a porta e viu um homem todo ensanguentado. "O que aconteceu aqui?"

Robson olhou para trás, com um olhar, e o homem, em pânico, falou. "Eu caí... caí da escada."

Ele disse e, empurrando a enfermeira, saiu correndo.

A enfermeira não ligou muito, olhando para Robson. "Você precisa de um soro, por que está fugindo?"

Robson me abraçou com um ar de vítima. "Luna, não estou mais com sede, estou com medo, por favor, não me abandone."

Robson tremia em meus braços, e eu, cheia de culpa, o apertei forte. "Eu não vou embora, André logo chegará, ele pode pegar o que for preciso, eu fico com você."

Robson assentiu obedientemente. "Luna, fique comigo o tempo todo, não me deixe."

Concordei. "Nunca vou te deixar."

Depois de acalmá-lo, o levei de volta para o quarto. Fui ao banheiro buscar uma toalha umedecida para limpar suas mãos, e quando voltei, ouvi Robson conversando baixinho com a enfermeira.

Robson parecia bem-humorado e sorria encantadoramente para a enfermeira. "Enfermeira, você é tão gentil."

Ela quase se perdeu nos elogios dele. "Ai, que charme esse gato, como não se encantar?"

André se virou constrangido para mim. "Então eu vou indo, senhora, fique bem."

Assenti. "Claro."

Quando André estava saindo, lembrou-se de algo. "Ah, a polícia mandou notícias, o assassino confessou, foi um homem de confiança de Xisto, Renan Santos, que ordenou. Renan foi preso, mas não delatou Evandro e Xisto."

Robson ficou em silêncio por um tempo, antes de dizer inocentemente: "André, você pode pedir para alguém limpar as ervas daninhas no quintal da minha casa, elas vão afetar a floração, então é melhor arrancá-las desde a raiz. “André suspirou fundo. "Sim, senhor."

Logo após André sair, Robson me olhou com um olhar de cão abandonado. "Luna... O médico disse que não posso sair da cama."

"Ok, apenas espere na cama. Se precisar de algo, eu vou pegar para você." Ainda não percebi sua trama. “Luna, eu preciso fazer xixi..."

"..." Talvez fosse melhor deixá-lo se virar sozinho.