Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 260

Fabrício me olhou apavorado e rapidamente concordou com a cabeça.

Os outros baixavam os olhos, sem coragem de dizer qualquer coisa.

Morgana chorou de dor e indignação, empurrou Fabrício e tentou andar, mas acabou caindo novamente no chão.

Desço as escadas, passo a passo, observando Morgana.

Ela me encara, aterrorizada, como se estivesse em pânico, e se esconde atrás de Adonis: "Adonis... não deixe ela se aproximar de mim."

Adonis se posiciona à minha frente rapidamente: "Luna..."

"Eu a empurrei agora pouco, por que vocês não chamaram a polícia?" - Indago, desconfiada, fixando o olhar em Fabrício.

Fabrício retrocede, assustado: "Ah... somos todos amigos aqui, com certeza você não fez de propósito, foi a dona Morgana... ela que tropeçou e caiu sozinha... sim, eu vi, foi a dona Morgana que tropeçou!"

Morgana mordeu o lábio inferior, frustrada, sem falar nada.

"Luna, não foi você, Morgana caiu por conta própria, você não a empurrou." - Adonis também tentou me convencer: "Você está exausta, precisa descansar um pouco."

"Mas eu... eu realmente a empurrei..." - Insisto, olhando para Morgana: "Fui eu quem te empurrei, certo?"

Adonis lança um olhar sério de advertência para Morgana.

Com os olhos cheios de lágrimas, Morgana começa a falar e as lágrimas escorrem: "Não... fui eu quem caiu."

Eu sorri satisfeita e me inclinei para sussurrar no ouvido de Morgana: "É tão bizarro, você dizer que não fui eu, mesmo tendo sido... e quando não fui, você me acusou."

Morgana se enrijeceu, me olhando chocada e se levantando às pressas: "Adonis... ela..."

Vendo Morgana lutando para falar, senti uma satisfação maligna.

Minha cabeça está meio nebulosa, minha memória confusa e tudo parece distante.

"Morgana, você está ferida, vá ao hospital." - Adonis diz, com voz firme.

Com os olhos ainda úmidos, Morgana se virou, murmurando incessantemente: "Ela não é a Luna... de jeito nenhum."

Fabrício também saiu correndo, como se tivesse visto um espectro.

"Os socorristas procuraram por muito tempo e não encontraram ninguém, mas acharam roupas e vestígios de sangue do Fábio ao pé da montanha. Após uma queda dessas, sobreviver é impossível."

Ouvi a conversa de Adonis com seu assistente, escondida atrás da porta.

Fábio...

Minha cabeça estava doendo demais.

"Fábio."

"Robson..."

"Luna, não se assuste, eu estarei sempre aqui."

"Adonis! Saia e entregue a Lana!" - Gritos tumultuados vieram de fora, era Mafalda.

"Adonis, Lana é esposa do Fábio, levá-la assim é sequestro."

"Mafalda, você pode levá-la, mas tem que ver se ela quer ir com vocês." - Adonis falou firmemente, parecendo confiante de que eu não iria com ninguém.