Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 292

"Seu Benito, não atrapalhe o serviço público" - Jorge ignorou Benito e pediu para Marcos bloqueá-lo.

"Calma aí, calma aí... sem pressa, o Jorge com certeza está com um plano na manga, ele é fera nisso..." - Marcos logo entrou na conversa tentando acalmar Benito.

"Se não fosse pelo Fábio, a gente não teria achado a Morgana tão rápido! Se... se eu tivesse chegado mais cedo, a Luna não teria se ido!" - Benito estava visivelmente abalado com suas emoções.

Eu percebia que a perda da 'Luna' tinha sido um baque enorme para o Benito.

Ele nunca conseguiu superar a partida da Luna.

Aquela cena da Luna encurralada no aquário também tinha mexido demais com Benito...

Ele não queria que a tragédia acontecesse de novo, queria pegar quem fez isso, salvar quem estava em perigo, ele não estava errado.

Benito deu um soco na parede e fechou os punhos com força.

Eu queria poder consolá-lo, mas antes que eu conseguisse chegar perto, Benito de repente se virou e agarrou meu pulso: "Vem, eu te levo para ver o Robson."

Fiquei parada no tempo por um instante, mas ele me puxou para o carro.

"Sr. Benito, como vai?" - André cumprimentou Benito com um aceno de cabeça.

"Para o Sanatório Mental Labirinto" - Benito queria ver Robson, pedir a ajuda dele para achar onde estava a próxima vítima.

Eu olhei para o Benito: "A gente vai visitar?"

"Ele é um paciente, não um bandido" - Benito falou apertando os dentes: "Quero ver quem vai tentar a gente de ver ele."

Concordei, meio que ansiosa.

Finalmente, íamos ver ele...

...

Mas as coisas não foram tão tranquilas quanto a gente pensava.

Assim que chegamos ao hospital psiquiátrico, eles barraram a gente de ver o Robson com a desculpa de que ele era um paciente de alto risco.

"Desculpa, o paciente pode ser perigoso a qualquer momento, então…"

"Fábio? Lamento, meu paciente está em tratamento intensivo, sabe, esse tipo de paciente agressivo... precisa de um tratamento especial, eletrochoque, hipnose, até controle com remédios..." - Felipe falou calmamente, mas cada palavra era como um espinho para mim.

Meu corpo tremia.

Nem queria imaginar no que Robson estava passando.

"Felipe..." - Eu disse entre dentes, como se quisesse acabar com ele.

Eu queria... invadir e salvar Robson.

Mas eu só podia conter minha raiva e implorar a ele: "Por favor, pense em alguma coisa... É uma emergência... precisamos vê-lo"

Felipe parecia satisfeito com meu pedido de clemência.

Ele era assim...

Domando todos os 'desobedientes'.