Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 321

"Não, ela não vai com você..." -

Na porta, Robson, vestido com o seu jaleco de hospital, falava com uma voz rouca.

Seu peito subia e descia, e ele me olhava com uma intensidade ardente, como se implorasse para que eu não fosse com Adonis.

Adonis olhava para Robson com um aviso em seus olhos: "Fábio, quero ver até quando você vai manter essa farsa!"

Eu empurrei Adonis para me firmar e falei com uma voz grave e clara: "Senhor Tavares, a minha vida ou morte não está sob a sua alçada. Nunca esteve e nunca estará. Eu não sou a Luna e o senhor não precisa transferir a sua culpa para mim. Espero que não nos envolvamos mais no futuro." -

A minha postura era extremamente clara, e Adonis parecia profundamente ferido. Ele me olhava com um olhar complexo e deu um sorriso amargo: "Então é assim que se sente quando não confiam em você... Luna, você está se vingando de mim, não está?" -

Eu estava fazendo com que ele experimentasse tudo pelo que Luna havia passado.

"Você está pensando demais." - Franzi a testa, sentindo Adonis um tanto quanto irritante. Talvez as pessoas realmente julguem pelos precedentes. No passado, não importava o que eu fizesse, Adonis nunca confiaria em mim. Agora, independentemente do que Adonis dissesse, eu não iria acreditar nele imediatamente.

"Luna..." - Adonis estava ansioso: "Quando é que você vai enxergar a verdadeira natureza dele? Ele é um demônio, sempre esteve disfarçado. O que mais preciso dizer para você acreditar em mim?" -

Adonis me olhava como se quisesse arrancar o coração do meu peito e me mostrar: "Você realmente acha que ele esteve vagando por aí todos esses anos? Por que o André o ajudou, por que a Família Macedo chegou onde está hoje? Se ele fosse um tolo, um vagabundo, a Família Macedo não estaria onde está hoje. O Tom, o Homero... eles foram mortos por ele..."

Adonis apontava para Robson, como se lutasse para me convencer.

Tudo o que Robson era agora, era apenas uma fachada.

Eu olhava para Robson, que parecia perturbado, baixando a cabeça.

"Adonis, já falei, cuide da sua própria vida." - Eu alertei Adonis, para que parasse de fixar seu olhar em Robson.

"Você confia tanto nele assim? Já parou para pensar por que você o esqueceu tão completamente? Nunca se perguntou por que você fugiu, por que você se apaixonou por mim... Se você realmente o amasse tanto."

A voz de Adonis estava rouca, segurando meus ombros, tentando me fazer acreditar nele: "Luna... você não pode achar que estou mentindo só porque a machuquei uma vez. Na época, eu só estava confuso sobre meus sentimentos, nunca quis usá-la ou machucá-la, eu estava sempre fugindo, com medo de que você me amasse só porque eu tinha perdido a memória, e que um dia você se lembrasse..."

Adonis acreditava que sua fuga no passado era uma forma de respeito por mim.

"Luna, eu nunca machucaria você." - Ele explicou desesperadamente.

Fiquei parada, olhando para Adonis.

"Se eu decidisse ir embora, você me impediria?" - Minha voz estava rouca quando perguntei a Robson.

Ele abaixou a cabeça, segurando as mãos com força, e depois de um momento, balançou a cabeça em negação.

Ele não me impediria.

Respeitaria todas as minhas escolhas.

Como alguém assim, como disse Adônis, poderia me aprisionar?

Eu não acreditava nisso...

"Então não importa o que eu decida fazer, você não vai me impedir?" - Perguntei baixinho.

Robson me olhava e mais uma vez sacudiu a cabeça: "Só não morra..."

Exceto pela minha própria morte, ele não impediria nada.