Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 374

Um homem e uma mulher sozinhos em uma cama é realmente perigoso.

"Luna..." - Robson me abraçou por trás, com sua respiração quente.

Eu estava um pouco assustada, talvez pela sombra de ter perdido um filho e pelas imposições do Geraldo...

"Não tenha medo, não tenho coragem de tocar em você". A voz de Robson era tão suave que relaxou todos os nervos.

Ele continuou a me abraçar, com sua respiração cada vez mais quente.

Meu rosto estava corado, como ele podia ter tanta energia, apenas deitando por um tempo?

Provavelmente insatisfeito em apenas se esfregar, ele pegou minha mão.

Tentei me libertar, mas não consegui: "Luna... me ajude."

"..." - Eu não queria ajudar.

Eu queria dormir.

Essas coisas são tão sujas.

"Luna, nós somos marido e mulher." - Eu sabia que, toda vez que esse momento chegava, ele trazia à tona o fato de que éramos casados.

Sem alternativa, eu me virei e o envolvi com meus braços como se fosse um camarão, ajudando-o...

Embora não fosse a primeira vez, meu coração batia mais rápido a cada vez, e eu sentia... algo estranho.

Foi uma sensação que eu nunca havia experimentado antes.

Quando eu ainda era Luna, tive mais de um encontro com Adônis, mas todas as vezes me senti humilhada, sem lembranças agradáveis.

Adonis também era mais para desabafar, nunca houve afeto ou dedos gentis tocando os nervos.

"Luna..." - A voz de Robson tinha um tom sensual, e um rubor tomou conta dos cantos de seus olhos.

Meus dedos estavam quentes ao toque, e eu não ousava olhar para ele.

"O médico disse que depois de um mês... poderíamos fazer isso". Eu disse suavemente.

Fiquei ainda mais envergonhada.

É o instinto humano, eu acho, não posso deixá-lo assim o tempo todo.

Robson parou por um momento, me puxou para perto e me beijou.

Seu beijo foi ardente, mas não me fez parar o que estava fazendo com minhas mãos: "Tenho medo de machucá-la... três meses seria o ideal."

Ele disse que, mesmo sem amor, tudo estava bem. Não amar significava não sofrer com a perda depois.

Depois de muito esforço, meus pulsos doíam e meu corpo estava mole, ele finalmente me soltou, limpou tudo e me abraçou para dormir.

Foi provavelmente na manhã seguinte que Robson recebeu uma ligação de Jorge Marques.

"Estamos investigando minuciosamente o rastro dos traficantes de pessoas e, se tivermos sorte, poderemos encontrar esses jovens talentosos que desapareceram."

"E a minha esposa?" - Robson perguntou com voz grave, agora ele só queria ajudar Lana Batista a se livrar das acusações.

"É complicado, o Geraldo insiste que a Lana ajudava crianças de rua para fins de tráfico humano, dizendo que ela é a mandante..." - Jorge ficou constrangido: "Nós... ainda precisamos levá-la para investigação, são as regras".

Robson permaneceu em silêncio e, entre o sono e a vigília, pude sentir sua atmosfera pesada, como se fosse devorar alguém.

"Não é... não fique bravo, é só um procedimento, todos nós sabemos que ela é inocente, mas precisamos de provas, certo?" - Jorge estava um pouco nervoso.

"O Geraldo vai morrer?" - Robson queria que Geraldo morresse.

"Provavelmente não, ele será condenado a alguns anos". Jorge suspirou.

"Ok... então eu vou lhe dizer, ele vai morrer." - A voz de Robson era grave, como um chamado do ceifador.

A voz de Jorge estava claramente trêmula: "Fábio, o que você pretende fazer? O caso ainda não foi encerrado e ele ainda está sob custódia..."