Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 376

Tudo parecia ter sido meticulosamente planejado.

"Luna?" - Lá fora, Robson já estava me esperando.

Ele estava segurando um guarda-chuva preto e me abraçando.

Olhei para cima e só então percebi que havia começado a chover.

"Está tudo bem agora" - sussurrou Robson.

"Você já sabia que eu ficaria bem, não sabia?" - perguntei, olhando para ele.

Robson desviou o olhar por um momento e balançou a cabeça: "Achei que você ficaria bem."

Essas palavras eram ambíguas, e eu poderia interpretá-las como uma tentativa de mudar de assunto.

"Vamos para casa." - Robson me puxou, levando-me de volta para nossa casa.

No caminho, ele me disse que Adonis havia acordado.

Eu apenas murmurei u: "oh" - sem muita emoção.

Ele estava acordado, e isso não tinha muito a ver comigo.

"Morgana estava ao lado dele o tempo todo; ele provavelmente vai pensar que Morgana é você" - disse Robson, como se quisesse me proteger, preparando-me psicologicamente para a notícia.

"Ah, que bom" - respondi com um aceno de cabeça.

De qualquer forma, Adonis sempre foi cego; talvez fosse melhor assim.

...

Como Robson e eu previmos, quando Adônis acordou, ele realmente parecia acreditar que Morgana era: "Luna" - e continuou a mantê-la por perto, protegendo-a a todo custo.

Nesse meio tempo, fiquei em casa, esperando notícias sobre os traficantes de pessoas.

Benito Gomes disse que foi chamado de volta para investigar essa pista.

Mafalda também me visitou algumas vezes, dizendo que Benito havia saído de Cidade Labirinto em uma missão e que parecia perigoso.

Suspeitei que estivesse relacionado com os traficantes.

Geraldo assumiu todas as acusações, e a polícia realmente não conseguiu encontrar nada que ligasse Felipe ao caso.

Eu já esperava isso.

O que ele não esperava era que Geraldo já tivesse câncer e precisasse de tratamento fora da prisão, por isso lhe foi concedida a liberdade condicional.

Afinal de contas, não foi para encontrar o assassino que me matou que eu retornei?

"Confie no Benito, ele certamente encontrará as crianças desaparecidas" - Mafalda me confortou em voz baixa quando viu meu silêncio: "Luna..."

"Por que o serial killer não faz mais vítimas há tanto tempo? Ele não consegue matar Morgana? Ou será que... o verdadeiro assassino é mesmo o Pequeno Ciro?" - perguntei, confuso.

Por que Morgana ainda estava viva?

Se ela não morresse, as outras mortes não aconteceriam.

E eu... Eu estava torcendo para que o assassino continuasse.

Eu queria capturá-lo, mas também... Eu queria usar suas mãos para eliminar esses nomes da lista.

Elimine... os demônios do orfanato de outrora.

"Luna..." - Mafalda pareceu perceber meus pensamentos: "Morgana... parece ter mudado recentemente."

Ela baixou os olhos, talvez com medo de me machucar.

Ela também viu Morgana? Mafalda acreditou em Morgana?

"Ela disse que é a Luna, certo?" - Perguntei ansiosamente: "Você acredita nela?"