Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 404

Falando isso, ele estava prestes a ordenar que as pessoas ao seu redor me capturassem.

Robson observava Geraldo com um olhar frio, onde se podia ver um desejo de matar que ele mal conseguia reprimir.

Ele soltou minha mão lentamente.

Fixei meu olhar em Geraldo, passando pelas pessoas que bloqueavam meu caminho e caminhei lentamente em direção a ele.

Geraldo parecia assustado, com a perna ferida ainda sangrando, recuando com medo: "O que está tentando fazer? O que está esperando? Peguem-na!"

"Nós somos, de fato, os planejadores deste jogo. Sair vivo depende de quem nos obedecer." - Eu sorri, olhando para as pessoas ao meu redor, planejando virar o jogo contra elas: "Se vocês me obedecerem, posso libertar todos vocês. Se continuarem a segui-lo... a morte será seu destino."

As pessoas olharam umas para as outras e deram um passo para trás.

Estavam assustadas.

Geraldo me olhava furioso: "Lana Batista! O que você pensa que está fazendo... Não a escutem, ela não vai nos levar para fora. Todos nós somos alvos desse louco, ela está apenas tentando nos enganar."

"Você fala demais." - Dei um chute no estômago de Geraldo, derrubando-o, e pisei com força em sua perna ferida: "Matar você agora... seria muito fácil."

O som de uma porta se movendo soou novamente, e Tainá, aparentemente inconsciente, foi carregada por Nuno.

Benito a seguiu logo depois.

Íris, preocupada, aproximou-se para ver Tainá: "Como ela está?"

Nuno balançou a cabeça: "Só um pouco abalada, nada sério."

Íris tinha lágrimas nos olhos: "Obrigada, muito obrigada."

Nuno não disse nada, apenas passou Tainá para os braços de Íris.

Mafalda também estava olhando ansiosamente para Benito: "Você está bem? Está machucado?"

Benito, surpreso, respondeu: "Você saiu antes de nós? Eu estava pensando em voltar para procurá-lo."

Mafalda apontou embaraçada para Robson e para mim: "Encontramos o Robson."

Benito acenou com a cabeça: "Isso faz sentido."

"Ah!" - No momento em que a parede de pedra estava prestes a fechar, eu chutei Geraldo para dentro.

"Lana! Eu vou te matar! Eu vou te matar!"

Todos ficaram chocados ao me ver chutando a pessoa para dentro e a parede se fechando, enquanto Geraldo gritava desesperadamente.

"Esse tipo de pessoa merece nos acompanhar lá fora?" - perguntei com frieza.

"Eu vou salvá-los." - Benito queria subir para salvar os outros, mas Mafalda o segurou.

Ela tinha lágrimas nos olhos e balançava a cabeça.

Naquele momento... a identidade e a missão de um policial ainda importam?

Benito balançou a cabeça para Mafalda.

Era sua missão.

Essa também era a razão pela qual ele não podia prometer amor e casamento a Mafalda.

Parecia que a qualquer momento ele poderia enfrentar o perigo.

E quando o perigo chegava... todos podiam fugir, menos ele, preso entre sua responsabilidade e sua missão, ele tinha de ir contra a corrente.

"Idiota." - Eu xinguei Adonis, subindo as escadas com Benito.

Robson quis me seguir, mas eu sacudi a cabeça para ele: "Desta vez, é sua vez de descansar. Encontre a saída no décimo quinto andar e me espere descer."

"Não está certo... Aquela Morgana tem algo errado, quando descemos estava tudo tranquilo, foi Morgana que provocou a Tainá de propósito, fazendo com que ela corresse em outra direção." - Íris de repente se lembrou de algo, olhando para mim e para Benito com preocupação: "Não vão... Morgana está tentando levar vocês de volta de propósito!"