Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 415

Parada no centro de controle, senti um frio tomar conta de mim, da cabeça aos pés...

Minha cabeça doía terrivelmente e meus ouvidos começaram a zumbir.

"Bum..." - A tontura fez com que eu perdesse o equilíbrio e caísse no chão.

No chão do centro de controle, vi uma chave com um bilhete colado por Hélder, que dizia... saída.

Ele havia colocado a verdadeira saída dentro de seu próprio centro de controle.

Isso significava que, desde o início, ele nunca teve a intenção de sair vivo.

Deitada no chão, senti um formigamento no peito, uma sensação indescritível, será tristeza? Provavelmente era desconforto.

Sentia como se algo estivesse prestes a romper o casulo dentro do meu peito...

...

O silêncio tomou conta do espaço fechado.

Quando dez minutos se passaram e a luz de três segundos se acendeu, Robson rapidamente capturou o mecanismo interno e a porta fechada se abriu novamente, eles saíram pela saída embaixo da montanha-russa.

Todos, aliviados por terem sobrevivido, deitaram-se no chão, respirando com dificuldade.

Benito contou as pessoas enquanto segurava o assassino.

O homem já estava em um estado de delírio, tremendo por todos os lados, claramente afetado pelo tempo que passou confinado ali, enlouquecendo. "Eu sei que errei, eu sei que errei, eu não deveria ter feito isso com você, eu não deveria..."

O homem parecia enlouquecido, repetindo sem parar seus erros.

Ao sair do centro de controle, minhas pernas mal me sustentavam.

"Hélder morreu, a saída está no centro de controle..." - Minha voz soava rouca.

Benito olhou para mim, aliviado. "Geraldo morreu."

Quase todos na lista do orfanato estavam mortos, restando apenas Morgana... e aquele homem chamado Tito.

Para ser sincero, a presença de Tito era tão discreta que o fato de ele ter sobrevivido até agora parecia sorte, puro acaso.

"Click!" - De repente, aquele som estranho ecoou pelo corredor novamente. "Você já experimentou o desespero? Você sabe o que é o verdadeiro desespero? Bem-vindo ao... décimo quarto andar."

Parei, virando-me para olhar para Robson.

É claro que o assassino não estava sozinho.

Hélder era apenas um deles.

Era um jogador, um manipulador, um assassino, mas também uma vítima.

Adonis se aproximou preocupado, querendo se certificar de que eu não estava ferido. "Tudo bem..."

Mas antes que pudesse terminar, Robson o empurrou contra a parede e correu para mim, ainda me encarando com desconfiança.

Adonis respirou fundo, claramente segurando sua raiva.

Incapaz de se irritar na minha frente, ele apenas suprimiu sua frustração massageando a testa. "Fábio Macedo, que infantilidade."

Robson ignorou Adonis, pegou minha mão e declarou seu domínio. "Minha esposa, no papel."