Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 420

Eu olhei inconscientemente para o fim do corredor e vi Tito, que quase não se fazia notar, mas que, sem saber quando, já tinha corrido para o final do corredor.

Ele olhava para o botão vermelho na parede, e, com o olhar trêmulo, olhou para trás, para nós.

"Aperte e uma saída de emergência aparecerá" - Aquela voz estava tentando seduzir Tito a apertar.

Todos nós prendemos a respiração, observando Tito com cautela.

Tito estava chorando enquanto balançava a cabeça: "Não sei, me desculpe, estou com muito medo, quero sair daqui, me desculpe..."

Essa é a natureza humana, ele estava disposto a sacrificar todos nós para sobreviver.

"Tito!" - Íris gritou seu nome, chorando.

Mas Tito ainda pressionou o botão.

Ele chorou enquanto balançava a cabeça: "Sei que cometi erros no passado, mas mudei, durante esses anos, tentei fazer o bem, tudo para compensar os erros que cometi. Sei que não deveria ter ficado parado quando colocaram fogo na casa do Robson e do Júlio, mas o que eu poderia fazer? Eu não era forte como eles, eu só queria viver, o que há de errado nisso? Trabalhei duro todos esses anos, só queria uma vida normal. Por que eles me trouxeram para cá, por que!"

Ele gritava desesperado, olhando para o corredor que acabara de aparecer e sem hesitar, correu por ele.

"Dispositivo de segurança ativado."

Quando Robson e eu tentávamos escapar, uma grade de ferro caiu na saída, nos prendendo lá dentro.

Sem saída.

De repente, as luzes se apagaram e várias luzes infravermelhas se acenderam, apontando para nossas testas e corações.

Sabíamos que, por trás deles, havia inúmeras armas apontadas para nós.

E nós, sem ter para onde correr ou nos esconder.

"Vamos jogar um jogo." - Na escuridão, aquela estranha garota holográfica reapareceu, sorrindo para mim: "Luna, apenas um deles pode viver, você escolhe. Vou lhe dar vinte segundos."

Ela apontava para Adonis e Robson.

Era para eu escolher entre os dois.

Apertei minhas mãos, tremendo de raiva, com uma vontade destrutiva.

"Luna." - Na confusão, Robson encontrou o interruptor que controlava a grade de ferro.

Ele me puxou para cima, evitando as balas, e escapamos.

"Luna!" - Adonis também escapou, tentando agarrar minha mão, mas Robson rapidamente me puxou de volta.

Ele me abraçou, ofegante, olhando desafiadoramente para Adonis: "Luna, eu também quero saber, entre eu e o Adonis, quem você escolheria..."

Adonis, furioso, olhou para Robson: "Você está louco? Que hora para escolher, vamos embora!"

Jorge também arrastava um Benito atordoado e puxava Íris, que estava assustada, para fora.

E Morgana, por incrível que pareça, ainda estava viva.

Adonis precisava protegê-la para descobrir os segredos do Grupo de Genes, não podia deixá-la morrer.

Ela sobreviveu até o décimo quarto andar.

"Luna... você me escolheria?" - Robson me perguntou, com os olhos vermelhos e teimosia de criança.