Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 484

O médico sorriu, jogando o controle remoto para o lado e sussurrou ao meu ouvido com a voz baixa. "O teste de hoje acabou... Vou te mostrar o que é o verdadeiro inferno."

"Aqui, todos os sujeitos de teste devem me obedecer sem questionar, você não é exceção... Desobediência... Vou te mostrar o que é punição."

Ele estava me ameaçando.

Eu sorri friamente, recostando na cadeira.

A tela exibiu uma nova pergunta: em um mundo onde a memória pode ser implantada e a hipnose pode enganar até o próprio indivíduo, qual o sentido do detector de mentiras?

Desta vez, a pergunta, feita por alguém disposto a pagar uma fortuna, era sobre a organização.

Claramente, quem fazia a pergunta estava tirando sarro de mim...

Ele achava que um detector de mentiras não era suficiente, precisava de algo mais cruel.

O médico sorriu, pegando uma seringa de uma prateleira ao lado. "Certifique-se de que a droga é pura, o soro da verdade foi fornecido pelo interrogador... Totalmente transparente, aprovado pela organização após análise."

Eu tentei em vão me libertar das amarras em meus pulsos, soro da verdade... Ah, uma droga feita para turvar o julgamento e a cognição das pessoas, basicamente, um anestésico calmante...

Respirei fundo, olhando para a tela.

Meus dedos tamborilavam sem intenção no apoio do braço da cadeira.

Não tinha certeza se Robson e Nuno Varela poderiam estar assistindo essa transmissão ao vivo do teste...

"Hm..." O médico injetou a droga em mim quando eu estava desprevenido.

Uma vez na corrente sanguínea, a pessoa perde a consciência em três segundos.

O cérebro simplesmente para de pensar ativamente.

"Quem te fez fingir ser Luna Oliva, quem te disse para imitar Luna?" Na tela, a pergunta de um magnata.

O médico puxou meus cabelos, forçando-me a responder.

Eu sabia... todos eles estavam observando, as pessoas da organização mais do que qualquer um queriam que eu realmente fosse Luna.

Eu também tinha que ser Luna...

Logo, me acalmei, se eu realmente tivesse perdido meu valor, provavelmente não se dariam ao trabalho de me manter presa.

"Plim plim plim..." De repente, o som de um sino ecoou pelo espaço da cápsula.

Olhei confusa ao redor, as pessoas vestidas com uniformes hospitalares brancos em cada cápsula se levantaram. Eles se comportavam como cães treinados obedecendo cegamente, esperando pela comida que viria após o sino.

Meu rosto se contorceu em desgosto, treinamento de condicionamento... eles não nos viam como humanos.

Contei os sujeitos na cápsula além de mim: oito no total, três homens e cinco mulheres.

Entre as mulheres, duas estavam grávidas, indicando claramente que os fetos também seriam novos sujeitos de teste.

A porta se abriu, o médico que conduziu meu teste entrou com alguns assistentes, seguidos por funcionários em trajes de proteção empurrando carrinhos de comida.

Os funcionários colocaram a comida na entrada da cápsula e saíram.

Quando chegou a minha vez, um funcionário estava prestes a deixar a comida, mas foi interrompido pelo médico.

Ele, na minha frente, jogou toda a comida no lixo.