Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 508

Suspirei e segurei o pulso do Robson, conduzindo-o para longe. "Vamos, procurar a garotinha."

Do outro lado, Seraphim se apoiava contra a parede, esperando todos nós sairmos antes de se aproximar de Primeira, onde trocaram algumas palavras.

Quando eu estava descendo as escadas, vi que ele estava falando com Primeira.

"Eu não vou morrer tão facilmente." Olhei para Robson, que segurava minha mão, e disse baixinho.

Robson olhou para trás, seus olhos ardendo.

"Eu também não vou mais desperdiçar minha vida, então... não importa o que aconteça, você deve me escolher incondicionalmente, e não qualquer outra pessoa." Falei novamente.

Eu não vou morrer tão facilmente, não precisa mais me procurar nenhum 'elixir de ressurreição'.

Robson me olhou nervoso, apertando mais forte minha mão. "Sem mentiras..."

"Sem mentiras para Robson." Sorri.

Só não mentiria para Robson.

Quanto aos outros, veríamos na hora.

Robson também sorriu e me puxou para seus braços.

Ele provavelmente também percebeu, eu mudei muito desde que voltei.

"Não se preocupe... Eu nunca te confundiria." A voz de Robson estava rouca, seu corpo tremendo enquanto me abraçava.

Ele provavelmente estava com medo, atrasado.

Medo de eu morrer no laboratório.

"Eu confio em você." Apoiei meu queixo em seu ombro.

"Luna, aquele Adonis, quando viu Primeira, hesitou. Ele não te ama de verdade, é só um charlatão. Então, Luna, não gosta mais dele." Robson começou a falar mal de Adonis.

"Hm, não gosto." Concordei.

Robson se endireitou orgulhoso, me levando para o andar de baixo.

Ela tinha a boca cheia de comida, e com cuidado, saiu de baixo da mesa. "Sério?"

Assenti. "A polícia já está a bordo, eles estão te procurando, vou te levar até eles."

A garotinha limpou a boca e acenou com a cabeça, obediente. "Irmã, você deveria comer algo, eu estava escondida no porão do navio e ouvi aqueles bandidos falando que, a partir de amanhã, vão restringir a comida, distribuindo os recursos restantes do navio de acordo com os ativos, só os ricos terão comida boa, os pobres terão que se contentar com pão seco."

Fiquei surpresa, olhando para Robson. "Eles estão querendo criar um conflito de classes?"

Robson franziu a testa, sem dizer nada, mas parecia preocupado.

Claramente, isso não era uma questão simples.

"Vamos levá-la até o Benito, e depois procurar o presidente do Grupo Galáxia, você já deve ter visto ele, certo? Precisamos garantir a segurança dele, só assim teremos a chance de nos aproximarmos do líder máximo da organização." Puxei Robson em direção ao elevador.

Precisávamos encontrar o presidente do Grupo Galáxia o mais rápido possível.

Se realmente provocasse um conflito e uma rebelião entre mais de mil pessoas, seria muito perigoso.

"Luna..." Robson me puxou pela mão, hesitante. "Na verdade..."