Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 539

Eu sabia que as pessoas da organização estavam sempre envolvidas em experimentos genéticos, então a combinação dos genes de Robson e eu era de suma importância.

Mas esse laboratório, incrivelmente situado neste cruzeiro.

Este navio sempre navegou em águas internacionais entre diversos países, sem nunca ter sido descoberto...

De repente, a porta do laboratório se fechou e o silêncio tomou conta do ambiente.

O pequeno que estava nos braços de Robson correu até a porta e a abriu novamente com uma senha.

"Como vocês sabiam a senha?" Nuno perguntou, curioso.

"Ouvimos." O mais velho respondeu ingenuamente.

Nuno arregalou os olhos. "Ouviram?"

"Eles digitavam a senha para sair, e eu conseguia ouvir os intervalos e a direção aproximada dos números, depois de algumas tentativas consegui abrir." O mais velho explicou com uma clareza surpreendente.

"Quantos anos você tem...?" Eu perguntei, nervosa.

"Quatro anos e meio, quase cinco." O mais velho correu para me abraçar. "Mãe... eu e minha irmã ganhamos de todos, seremos as crianças favoritas do papai e da mamãe?"

Parecia que ele estava testando.

Ele perguntava se gostávamos dele com uma emoção quase exploratória.

Crescer sob vigilância constante, tratado como dado de experimento, com certeza os deixou extremamente carentes de amor.

Mas os genes... fizeram com que eles se sentissem próximos a mim e a Robson.

Eles ansiavam por nosso reconhecimento e amor.

"Gosto..." eu disse baixinho, mas meu nervosismo estava à flor da pele.

Essas crianças definitivamente não eram simples.

"Qual é o seu nome...?" Eu perguntei.

"Me chamo Marcelo Macedo, e minha irmã se chama Aline Oliva." O mais velho disse baixinho. "Eles disseram que foram os nomes que nossa avó escolheu para nós."

Lágrimas brotaram nos meus olhos, naquele momento eu entendi... o propósito inicial de Luna mãe ao estabelecer esse experimento.

Na memória... a mãe costumava chorar no meio da noite.

Ela dizia que Luna estava destinada a ter uma vida incompleta... ela e Fábio não poderiam ter filhos saudáveis, a probabilidade era muito baixa.

Uma probabilidade tão baixa que seria difícil ter filhos saudáveis naturalmente.

Então, ela queria que Luna e Fábio não tivessem arrependimentos no futuro.

Eu senti que essa pequena criatura estava nos ameaçando, a mim e a Robson.

Nos encontramos, os levamos, então não podemos simplesmente abandoná-los.

Respirei fundo e olhei para Robson, que parecia perdido, como se ainda não tivesse assimilado a ideia de ser pai.

Nuno tinha uma capacidade de adaptação melhor que Robson, afinal, não eram seus filhos.

Nuno olhou para Marcelo Macedo. "Cinco anos, ele parece um pouco alto, não?"

Marcelo Macedo, com cinco anos, realmente se destacava em todos os aspectos quando comparado a outras crianças da mesma idade.

"Não podemos demorar aqui, vamos embora." Eu disse, levantando-me e pegando Marcelo Macedo pela mão para sairmos.

Odete estava no corredor, observando os diversos quartos ao longo dele.

Todas as portas tinham fechaduras com senha, e abrir uma poderia revelar um mundo completamente diferente.

"Mãe, quer entrar?" Marcelo Macedo perguntou.

"Você sabe todas as senhas?" Eu perguntei, surpresa.

Marcelo Macedo digitou a senha, olhando para mim com desejo, como se esperasse por um elogio.