Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 574

Lentamente, abri os olhos e o que vi foi Robson...

Assim, o sonho que tive deixou de ser um pesadelo.

Estiquei-me preguiçosamente e virei-me para me aconchegar nos braços de Robson, continuando a dormir.

Robson acariciava suavemente minhas costas. "Teve um pesadelo?"

"Não... Foi um sonho muito bonito", disse eu, em voz baixa.

Era bonito, mas mais angustiante que um pesadelo.

Não sabia... se nesta vida ainda poderíamos desfrutar de momentos de paz.

"Dorme mais um pouco."

Justo quando estava me preparando para voltar a dormir, a porta foi aberta e um grupo de pessoas entrou.

"Hoje é o dia da execução pública, bem-vindos e divirtam-se."

A agitação lá fora continuava.

Os pobres e os ricos foram instigados a um conflito de classes.

Aqueles que não podiam pagar pela comida e os que podiam começaram a lutar e a se agredir mutuamente, muitos ficaram gravemente feridos ou morreram pisoteados.

Fomos levados da enfermaria para o palco central do salão nobre VIP.

Ali estava o cofre.

Todos já estavam reunidos no salão, apenas esperando para ver quem seria o verdadeiro presidente do Grupo Galáxia!

Nesse momento, todos se calaram, observando.

"Se a pessoa que trouxemos for o presidente do Grupo Galáxia, vocês nos deixarão ir, certo?" Paulo e seu grupo gritaram essa pergunta.

A pessoa de máscara olhou de forma estranha e sorriu. "Claro."

Eles poderiam deixá-los ir, mas não necessariamente vivos.

Franzi a testa, achando Paulo uma figura triste; ele só queria sobreviver.

"Este jogo está prestes a chegar ao fim. Assim que encontrarmos o presidente do Grupo Galáxia, eu prometo... todos vocês poderão voltar para terra." A pessoa de máscara falou, sorrindo estranhamente.

Ela levantou a mão e uma pessoa ao meu lado foi arrastada para fazer a comparação da palma da mão e da íris.

Ainda assim, não era.

A pessoa de máscara riu friamente e disparou outra vez.

A pessoa caiu morta.

Todos presentes seguraram a respiração; aquela era uma vida...

Eram vidas vibrantes.

Olhei para ela com raiva; tão fria, sem emoções, ela também me odeia, será que é também um ser experimental?

Olhei instintivamente para Primeira, que também observava tudo friamente.

Talvez apenas um ser experimental pudesse ser tão frio, certo?

"Eu vou!" Robson disse em voz profunda, dando um passo à frente.

Olhei para Robson, nervosa.

Será que... depois de tantos anos de esforço, estávamos destinados a ser descobertos?