Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 698

Luzia olhava para mim, chocada, com a voz tremendo. "Você realmente é sem coração... Foi por sua causa, você sabe como ele está agora...?"

Luzia não conseguiu continuar, engasgando-se ao falar. "Até agora ele ainda não saiu de perigo, e você querendo a vida dele."

"Só ele viu as pessoas por trás da organização genética, claro que eu quero vê-lo, você não pensaria que eu vim encontrá-lo por amor, né?" Eu disse com um sorriso irônico.

Os olhos de Luzia se encheram de lágrimas. "Eu sempre disse que você não merece, você não é digna do amor dele, ele te ama tanto, morreu tantas vezes por você!"

"Eu sei que não mereço, mas a pessoa que ele ama sou eu, não você, nunca será você, nesta vida ou na próxima." Provoquei Luzia. "Você tem mais três segundos para pensar, 3... 2! 1..."

Luzia, em pânico, falou. "Eu, eu vou te levar até ele!"

Respirei fundo e segui Luzia. "Sem truques, se eu não voltar, ou não voltar no tempo estabelecido, meus homens vão contar para a organização genética sobre Robson estar aqui, e sobre você e o pessoal do hospital psiquiátrico protegendo ele..."

Luzia me olhava como se quisesse me devorar.

Mas eu só queria ver Robson o mais rápido possível.

Ela me levou até o necrotério, atravessamos um longo corredor, entrando em um porão.

Havia um quarto estéril no porão, e Robson estava deitado na cama, pálido.

Inconscientemente, apressei meus passos, mesmo tentando esconder, minha respiração pesada traiu meus sentimentos naquele momento.

Meu coração batia muito rápido.

Até o momento em que não vi Robson, não acreditava que tinha 'sentimentos', especialmente amor.

Amor, para mim, era algo intangível e incompreensível.

Mas ele estava lá, lutando pela vida, sem um pingo de cor.

A dor era quase insuportável.

Queria que fosse eu lá deitado...

"Ele mal sobreviveu, para ganhar a confiança da organização, ele explodiu a própria perna..." Luzia disse baixinho, com o dedo no vidro, seus olhos tremendo.

O rosto que aparecia inúmeras vezes em meus sonhos, inclinei-me para beijá-lo. "Fábio, eu encontrei você..."

Meus dedos tremiam ao tocar sua perna, uma das belas pernas estava faltando desde o joelho.

Ele foi realmente duro consigo mesmo...

Tudo para deixar seu 'corpo' espalhado pelo chão e os membros explodidos.

"Quem te deu o direito... de fazer isso, você é meu, seu corpo é meu, cada parte é minha! Por que... se machucar tanto." Eu tremia segurando o cobertor, questionando com soluços.

Ele apenas dormia tranquilamente, seus longos cílios tremendo levemente.

Respirei fundo e beijei novamente seu rosto pálido e sem cor. "Fábio, vamos para casa... O que você fez já é suficiente, deixa o resto comigo."

Fábio, eu te amo.

Muito.