Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 706

Ela não queria perder a amiga Luna.

"Luna... desculpa."

Mas além de pedir desculpas, ela não podia dizer mais nada.

"Tudo bem, eu não vou perguntar mais." Meu coração doía um pouco... "E quanto ao Benito? Mesmo que você seja uma pessoa comum, você é parte da organização genética. O Benito é sincero com você, até mesmo pensou em se casar, comprou até a casa para o casamento. Até quando você pretende esconder isso dele?"

Mafalda baixou a cabeça, com os olhos marejados. "Eu não posso me casar com ele... minha mãe nunca iria aceitar, eu iria acabar com ele, mas eu realmente o amo, não tenho coragem de machucá-lo... Luna, eu vou encontrar uma saída."

Eu ri ironicamente. As saídas dela, provavelmente seriam como as de Robson, tentar fugir da morte, certo?

"Os segredos da organização genética estão sendo cada vez mais expostos, os laboratórios quase todos revelados, mais trevas estão sendo desvendadas, a verdade está vindo à tona. Benito é um policial muito íntegro, ele vai investigar até o fim... Eu acho que o motivo de você ainda estar ao lado dele é porque sua 'mãe' quer que você elimine o Benito, certo?" Eu supus, a organização genética provavelmente não se importaria de matar alguns policiais para dar um exemplo.

E Benito, precisava ser eliminado.

Ele era uma boa pessoa, um policial íntegro.

A organização genética não podia comprá-lo.

Mafalda me olhou surpresa, chorando e rindo ao mesmo tempo. "Como você consegue adivinhar tudo... você e o Fábio são realmente assustadores, sem dúvida um casal e tanto..."

Mafalda enxugou as lágrimas, obviamente Robson também tinha adivinhado e até a chantageou com isso, fazendo ela concordar em esconder a notícia de sua morte e ajudar ele, que estava gravemente ferido e quase morto, a fugir.

"Não consegue fazer isso?" Eu olhei para Mafalda.

Mafalda apertava suas mãos fortemente.

"Eu nunca matei ninguém, antes de ser enviada até você, eu sempre vivi uma vida comum, foi minha mãe que me pressionou... Ela me fez te vigiar, não me pediu para fazer mais nada, eu gradualmente aceitei, afinal, não te machucaria... Mas agora, me pedir para matar, eu não consigo."