Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 761

"Ciro, você é repulsivo", eu disse com uma carranca olhando para Ciro, que estava determinado a quebrar as defesas psicológicas de Robson.

O vínculo entre mãe e filho é uma ligação difícil de descrever, e Ciro apostava que Robson jamais abandonaria a mulher que o deu à luz.

"Robson, pense bem, junte-se a nós", Ciro não disse muito, apenas olhava para Robson.

Quésia já havia dito o suficiente, então não havia mais o que adicionar.

"Ô deixa a gente sair, já chega", reclamava Nuno, resmungando sem parar.

Ciro ignorou Nuno, mantendo seu olhar intenso sobre Robson.

O que ele realmente valorizava era o intelecto de Robson, seu valor comercial.

Tudo o que Robson poderia realizar.

Os enormes benefícios que isso traria para a organização genética.

"Nesses anos, a divisão latino-americana da organização genética sempre ficou atrás da Europa e dos Estados Unidos, com suas tecnologias médicas sempre à nossa frente. Se apenas conseguirmos que os dados do experimento de regeneração sejam amplamente utilizados e aplicados, o que ganharemos não será apenas riquezas infinitas, mas também um status inquestionável."

Ciro olhou para Robson, lembrando-o de tomar uma decisão rápido. "Você sabe que eu não tenho muita paciência."

De fato, quando ele descartou Robson como se fosse lixo, realmente faltou paciência.

Se ao menos ele tivesse agido mais como um pai amoroso, talvez Robson tivesse sido enganado.

Mas uma pena...

Robson olhou friamente para Ciro e finalmente falou. "Quésia está em nossas mãos, nos deixe ir... incluindo a mulher que me deu à luz."

Robson sabia que Ciro não nos deixaria ir, mas ainda assim falou, tentando criar discórdia entre Quésia e Ciro.

"Robson, você não deveria ser tão ingênuo", Ciro deu um sorriso. "Você realmente acha que o valor dela pode ser comparado ao seu?"

Quésia franziu a testa, sem dizer nada.

"Então tá, você pode me deixar ir, né?" Nuno olhou para Ciro resignado. "Eles são inseparáveis, Luna certamente não vai embora, mas você pode me deixar ir. Sou inocente, olha, eu não sei de nada..."

Nuno estava tentando se salvar. Se nós três ficássemos aqui, Nuno seria o mais vulnerável. Ele não queria trair Robson, então não podia deixar ninguém saber que também estava ciente dos dados do experimento de regeneração.

Vendo que Ciro não respondia, Nuno exageradamente falou. "Não vai mesmo? Ela esteve com você por tantos anos, mais importante que eu? Não precisa disso, deixa eu ir, eu prometo que quando chegar na Cidade Labirinto, vou deixá-la viva, que tal?"

Quésia apertou as mãos firmemente. Se fossem apenas Robson e eu, ela até poderia entender a visão geral de Ciro, mas ela era menos importante que Nuno?

"Ah... que tristeza." Aproveitei a oportunidade para jogar lenha na fogueira, mostrando afeto ao segurar a mão de Robson. "O mesmo DNA, e a diferença é tão grande, como posso ser escolhido e amado com tanta certeza?"

Eu desafiei Quésia com meu olhar, o que ela mais valorizava era justamente eu, um clone, aparentemente mais favorecido do que ela, sua própria criadora.