Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 775

Luna realmente tinha um coração grande, resmungou uma frase e assim adormeceu.

Ao vê-la dormindo, as outras pessoas olhavam para Luna com suspeita. "Essa mulher... deve ser uma fugitiva procurada, não é?"

"Viu como ela agiu agora há pouco? Foi como cortar uma melancia. Melhor não provocá-la."

Luna mexeu a mão, o que de fato impunha respeito. Por um bom tempo, ninguém ousou se aproximar.

Mas sempre tem alguém corajoso querendo arriscar. "Ela parecia ter dificuldade com aquela mala. Parece pesada, deve ter uns cinquenta quilos. Será que está cheia de dinheiro? Quem de nós, em fuga, não gostaria de ter um pouco disso?"

"Vamos ver."

E então, claro, teve quem pensasse em mexer na mala de Luna.

Robson sentou-se ao lado de Luna, com a cabeça apoiada em seu ombro, observando aquelas pessoas tentando a sorte.

A capacidade de reação de Luna era muitas vezes superior à daqueles a sua volta. Enquanto falavam, Luna provavelmente já os tinha ouvido.

Robson sustentava a cabeça com a mão, observando-os.

Eles não tinham ideia de quão terrível Luna poderia ser em seu auge...

Ele mesmo se arrepiava só de pensar.

Por que ele nunca quis que Luna recuperasse todas as suas memórias? Será que ele não queria? Ou tinha medo...

Nos seus melhores dias, Luna, de mau humor, emanava uma aura assassina tão forte que até os cachorros que passavam por perto desviavam o caminho.

"O que tem nessa mala, afinal?" Alguém corajoso puxou levemente o zíper e viu algo escuro lá dentro. Ao puxar mais... uma cabeça...

Tainá estava amarrada por Luna, escondida dentro da mala.

Luna tinha dosado a medicação de Tainá corretamente, sabendo que ela era resistente e não morreria facilmente. Naquele momento, ainda estava desmaiada, com sangue na testa e nos cantos da boca, e com mãos e pés amarrados.

As pessoas gritaram assustadas, prestes a fugir, quando viram Luna despertar, olhando para eles.

Naquele instante, sentiram um calafrio nas costas, como se vissem a morte.

Luna não o escutou, mas pôde imaginar que ele falava de perigo. "Você realmente acha que, se você morresse, eles me deixariam em paz? Deixariam o Nuno, deixariam nossos dois filhos? Tolo..."

Provavelmente, Luna era a única que poderia chamar Robson de tolo e fazer com que ele realmente se sentisse assim.

Escondidos no canto, alguns contrabandistas trocavam olhares nervosos. "Aquela mulher, com quem ela está falando?"

"Louca..."

"Será que tem mesmo um fantasma?"

Uma pessoa vestida como um pai de santo, que permanecera em meditação até então, abriu os olhos quando alguém mencionou um fantasma. "Devemos acreditar na ciência..." Mas, ao olhar na direção de Robson, esfregou os olhos: "Caramba, é mesmo um fantasma."

Robson olhou para trás, confuso. "Você pode me ver?"

O pai de santo esfregou os olhos novamente. "Puxa, devo estar sonhando, vendo coisas."

Robson sempre acreditou que algumas coisas que a ciência não consegue explicar realmente existem.