Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 778

Ela soltou uma risada fria e estreitou os olhos...

Luna realmente não havia mentido para ela.

No dia em que a capturaram, Luna disse: "Se você cooperar, eu prometo que você encontrará o último refúgio do Seraphim. Juntos, vamos destruir sua última esperança de salvação e fazer com que a organização genética afunde no mar."

Tainá não confiava em Luna, mas a organização genética já havia exterminado todos os Lutadores, e Tainá não tinha outra escolha senão cooperar.

Se ela não cooperasse, Luna a mataria, usando seu corpo como um aviso.

Se ela cooperasse, talvez houvesse uma chance de sobrevivência.

No barco.

Luna estava na borda, olhando para o mar escuro e infinito.

O mar calmo e sem ondas era ainda mais assustador do que quando estava agitado.

Era tão tranquilo, uma tranquilidade que parecia engolir tudo.

"Luna... chegamos a um ponto sem retorno," Robson disse baixinho.

"Robson, nós já não temos mais para onde voltar," a voz de Luna era rouca.

Robson olhou para Luna e sorriu.

Era realmente um casal unido.

"Passar pela segurança." O líder armado mandou Luna passar pela segurança, revistaram-na, até seu chapéu foi removido, tocaram seu corpo inteiro, e um detector de metais também foi usado.

Só a deixaram entrar na cabine do barco depois de confirmarem que ela não era uma ameaça.

Seraphim seguia Luna, falando baixinho. "Eu te aconselho a não fazer nada impulsivo, nem a procurar a morte, e muito menos me arrastar junto se você decidir fazê-lo."

Luna olhou friamente para Seraphim. "Me chame de cunhada."

Seraphim mordeu o lábio, respirou fundo, e se conteve. "Cunhada... Você precisa manter a calma, a impaciência pode arruinar grandes planos, só quem passa por grandes dificuldades pode se tornar superior, para conseguir o clone do Robson..."

Ele mesmo percebeu que estava dizendo algo errado e rapidamente mudou de assunto. "Para conseguir o clone do meu irmão, você precisa ter paciência."

Luna ignorou Seraphim e entrou friamente na cabine do barco.

O barco parecia normal por fora, com cargas empilhadas, mas nem todas as caixas continham apenas cargas.

"Você veio até aqui e ainda quer se fazer de valente? Estamos em águas internacionais, podemos te matar e ninguém sequer encontrará seu corpo!" Quésia, irritada, puxou sua mão de volta. "Entregue os dados do experimento agora."

Luna olhou para Ciro, apoiado na mesa, observando-a. "Ela é tão barulhenta, como você aguenta?"

"Hmm..." Foi apenas um instante, antes que os guardas pudessem reagir, a espinha de peixe que Luna escondeu em sua manga já havia perfurado o pescoço de Quésia.

Quésia, chocada, segurou seu pescoço, olhando para Luna sem querer acreditar.

Luna limpou o sangue que espirrou em seu rosto, sorrindo... de uma maneira um tanto louca. "O mundo finalmente ficou em silêncio..."

Seraphim olhou para Luna, horrorizado.

Robson, ao lado, suspirou.

Quésia procurou sua própria morte.

Luna... já queria matá-la há muito tempo.

Luna já tinha dito mais de uma vez que só matando sua verdadeira forma, ela poderia... existir na natureza com uma vida plena.

O rosto de Seraphim mudou, num instante, todas as armas se voltaram para Luna e Seraphim Tainá...