Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 789

O navio de carga transoceânico não encontrava facilidade para atracar, então permaneceu parado na região do Oriente Médio.

Quando Luna e Robson desembarcaram, lançaram um olhar para Tainá.

Ciro temia Tainá, desejava cultivar e também eliminar Tainá, pois ela representaria um grande obstáculo para a organização genética, de modo que nem mesmo o 009 permitiria facilmente que ela partisse.

Por um longo período no futuro, ela permaneceria prisioneira naquele navio de carga transoceânico, talvez para sempre, a menos que conseguisse escapar.

Luna não falou com Tainá, cujas emoções fervilhavam lentamente, seus olhos transmitiam uma intensidade densa enquanto batia furiosamente na porta do contêiner.

"Luna, eu vou te matar", Tainá rosnou baixinho.

Luna a enganou para trazê-la, enquanto ela própria partia com o Robson inteiro.

Luna sorriu para Tainá, com um traço de escárnio em seus olhos. "A culpa é sua por ser tola."

Luna jamais permitiria que Tainá, essa louca, tivesse a chance de retornar à Cidade Labirinto. Assim, mantê-la presa eternamente no mar era seu objetivo final.

Ela já havia planejado usá-la e depois eliminá-la.

Mas, afinal, como irmã de Nuno, viver em desespero era pior do que a morte.

...

"Já organizei tudo, sigam com eles para entrar no país." Seraphim instruiu Luna e Robson a seguir com o barco de imigrantes ilegais de volta.

"Tenha cuidado com o 009, não confie completamente nele. Qualquer sinal de problema, me avise imediatamente", Luna alertou Seraphim.

"Fique tranquilo, ele quer destruir a base da organização genética passo a passo, e eu quero subir cada vez mais alto para ver paisagens maiores. Normalmente, não haverá discordâncias." Seraphim concordou com um aceno.

No navio, o 009 observava Robson e Luna de um ponto elevado, sorrindo para eles.

Nuno, desde que entrou, escondeu-se atrás de Benito, temendo ser atacado por Luna.

"Mantenha distância dela, essa mulher é louca." Nuno puxou Jorge cautelosamente e então reclamou para Robson. "Controle sua esposa, você sabe muito bem o que ela fez comigo, ela me bateu, quase me matou."

Robson sorriu. "Mas você não morreu, não é?"

Nuno explodiu de raiva. "Tá bom, tá bom, tudo bem, seu traidor!"

Luna lançou um olhar frio para Nuno, que imediatamente se endireitou, mais reto do que se estivesse em treinamento militar.

"Que vergonha." Jorge revirou os olhos.

Nuno ainda estava um pouco assustado, puxando Jorge cautelosamente. "Vamos voltar, ainda tenho treinamento militar para fazer."

Jorge olhou para o relógio e sorriu para Robson. "Esse menino ainda está na escola, vou levá-lo até lá, e à noite todos nós podemos comemorar juntos."