Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 821

Ao deixar o hospital, Luna advertiu Fausto para se manter distante de Aline.

Fausto ainda queria melhorar a imagem que Luna tinha dele, mas antes que pudesse falar, Luna já estava entrando no carro e fechando a porta, quase prensando os dedos de Fausto.

"Tia, por favor, me deixe explicar, meus sentimentos pela Aline são sinceros... eu..." Fausto tentou seguir e dizer mais alguma coisa, mas foi interrompido por Mário.

"Você não está vendo? Dona Macedo dirigindo, aquele olhar dela dizia que ela queria te atropelar", disse Mário, ainda assustado.

Fausto sentiu um arrepio na espinha. "Deixa... deixa pra lá, eu explico outro dia."

"Marcelo Macedo disse para você aparecer menos na frente da mãe dele", Mário deu de ombros.

"Mas eu..." Fausto sentiu-se injustiçado, porém ainda assim queria mudar a opinião de Luna a seu respeito.

"Vamos embora, quando Marcelo Macedo voltar, pedimos para ele ajudar", Mário puxou Fausto para ir embora.

De repente, Fausto se lembrou de algo e olhou para Mário. "Aline disse que você gosta do irmão dela? O que ela quis dizer com isso..."

Mário quase se engasgou, gesticulando freneticamente. "Não escute as bobagens da Aline, ela entendeu errado! Um dia meu zíper emperrou e eu pedi ajuda ao Marcelo Macedo... Ele é forte demais, acabou rasgando minha calça, e justamente nesse momento a Aline apareceu..."

Fausto ficou sem palavras, Marcelo Macedo realmente não sabia controlar a própria força, e Mário era corajoso por pedir sua ajuda.

Enquanto eles se afastavam do hospital, uma figura encapuzada sugava um pirulito, um sorriso malicioso surgindo em seus lábios.

"Aquela Aline, apesar de boba, sabe se defender, enfrentou sete sozinha..." A figura fez uma ligação, continuando. "Marcelo Macedo foi para o exterior, está sob a proteção da organização genética. Não podemos tocá-lo por enquanto, mas sua irmã ainda está no país..."

"Se pegarmos alguém da família dele, duvido que ele não volte para o país." O homem tirou o capuz, revelando um rosto ainda jovem, mas repleto de malícia. "Amanhã, eu e Carmen Rocha vamos transferir para a escola de Aline, tentaremos levá-la."

...

Na manhã seguinte, ao amanhecer.

Quando Luna acordou, Robson já havia voltado da corrida matinal.

Ele acabara de tomar um banho e saiu do banheiro apenas de toalha.

Robson monitorava continuamente as mudanças físicas e o nível de evolução de Aline... Até agora, ela conseguia se esconder bem, mas se continuasse evoluindo, com a mutação genética prosseguindo, ele não podia garantir que tudo continuaria sob controle.

Se ultrapassasse os limites do controle, não só os laboratoristas, mas organizações genéticas estrangeiras e até autoridades superiores poderiam se interessar por Aline, querendo usá-la para experimentos e análises.

Nesse caso, sua família teria que enfrentar novamente dias de fuga e esconderijo.

Chegou o dia em que Robson só tinha a escolha de levar sua família para longe, escondendo-se por onde passavam.

"Aquelas medicações, elas podem controlar a velocidade da evolução da Aline?" Luna perguntou em voz baixa.

Ela também estava preocupada.

Durante anos, ela e Robson se dedicaram a pesquisar remédios para suprimir a continuação da evolução genética de Aline, mas conseguiram apenas desacelerar o processo.

As células de Aline se dividiam muito rapidamente...

Luna nem ousava pensar no que aconteceria se continuassem nesse caminho. Aline poderia, no verdadeiro sentido da palavra, alcançar a imortalidade.